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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

LIVROS RECOMENDADOS REGIÃO NORTE / NORDESTE


     LIVROS RECOMENDADOS REGIÃO 
NORTE / NORDESTE - Outubro 2012


Olá amigos, apresentamos um catálogo muito solicitado por alguns bibliotecários americanos, se trata de alguns livros das regiões Norte e Nordeste que consideramos interessante ressaltar pelo seu conteúdo y sua temática.

1.- ## Paiva, Melquíades Pinto
Cangaço : uma ampla bibliografia comentada.
Fortaleza : Imeph, 2012. -- 391 p. ; 29x23 cm.
<A vastíssima bibliografia sobre cangaço (movimento social e de protesto, de comportamento violento e enfrentamento às autoridades, presente no miserável sertão brasileiro do início do século XX) presente neste livro, visa ajudar a rastrear toda uma produção inspirada nos gêneros biográfico, crônica, reportagens, ficção, contos, romances, cordel, memória, história oral, novelas, roteiros, iconografia e filmoteca sobre o tema. O autor apresenta aqui, por meio desta bibliografia, a mais completa biblioteca sobre o cangaço registrando fontes de pesquisa para o tema, que até hoje é um dos mais populares e enigmáticos sobre a historiografia contemporânea brasileira. A obra acompanha guia com notas e esclarecimentos de elaboração e consulta.>

2.- ## Leão, Reinaldo Carneiro
O fotógrafo Cláudio Dubeux.
Recife : Companhia Editora de Pernambuco. CEPE, 2011. -- 221 p. ; 31x23 cm.
<Este livro reúne fotografias tiradas de 1870 a 1910 pelo empresário, industrial do açúcar e fotógrafo amador Cláudio Dubeux. Reúne desta maneira, um rico acervo documental da expansão da malha ferroviária do Nordeste e do cotidiano das famílias recifenses do século XIX. As cenas captadas por Dubeux são importantes também como documentação dos costumes e do panorama das cidades na época retratada. O álbum revela o trabalho de qualidade que o profissional amador Cláudio Dubeux possuía. Um olhar singular que levantou uma temática nova e retratou o cotidiano das pessoas, a família, os amigos ingleses e franceses que viviam no Recife. Paralelo a isto, ele fotografou paisagens, a abertura da rede ferroviária entre Pernambuco e Alagoas, mostrando o interior e as pontes.>

3.- ## Cover, Maciel
O "tranco da roça" e a "vida no barraco" : um estudo sobre trabalhadores migrantes no setor do agronegócio canavieiro.
João Pessoa : Universidade Federal da Paraíba. UFPB, 2011. -- 186 p. ; 21x14 cm.
<O livro visa compreender as relações de trabalho dos trabalhadores migrantes, provenientes da região Nordeste do Brasil, que são cortadores de cana em usinas do estado de São Paulo. As condições de trabalho nos canaviais são marcadas pela intensidade da produtividade, revelada através do aumento da exigência da quantidade média de cana cortada por dia. Pesquisadores, pastorais, Ministério Público, movimentos sociais têm denunciado o processo brutal da exploração do cortador de cana, o que tem culminado em casos de morte por exaustão, e redução da vida produtiva. Sem desconsiderar a estrutura de exploração e dominação do trabalho no setor do agronegócio canavieiro, o autor estuda como os trabalhadores migrantes não são meros fantoches nas mãos daqueles que estão em posições de dominação na usina, mas são sujeitos sociais que têm diversas formas de compreender e atuar sobre as regras de dominação e controle do trabalho.>

4.- ## Carreiro, Gamaliel da Silva ; Ferretti, Sergio Figueiredo ; Santos, Lyndon de A.
Religiões e religiosidades no Maranhão .
São Luis : Universidade Federal do Maranhão. UFMA, 2011. -- 305 p. ; 21x15 cm.  -- (Humanidades)
<O livro é composto de artigos resultantes de trabalhos apresentados durante o "I Seminário de Pesquisa Religiões e Religiosidades no Maranhão" ocorrido nas dependências da Universidade Federal do Maranhão no ano de 2010. Os estudos presentes encontram-se agrupados sobre quatro partes temáticas: "Protestantismos", "Religiosidade popular", "Catolicismos" e "Espiritualismos". Destaque para "Feiticeiros contra o Império: as práticas de feitiçaria e seus desdobramentos no Brasil e Maranhão do século XIX" e "Os protestantes tradicionais e seus demônios: uma reflexão sobre o diabo como personificação do mal e sua influência nos mecanismos de estigmatização, acussação e intolerância presentes na retórica religiosa brasileira".>

5.- ## Souza, Marcos Aurélio dos Santos
Narrativas da mestiçagem.
Vitória da Conquista, BA: Univ. Estadual do Sudoeste da Bahia. UESB, 2012.  227 p. ; 22x15 cm.
<As narrativas dos escritores baianos, Jorge Amado, Adonias Filho e Sosígenes Costa, reinventam a história da "descoberta" européia do "novo mundo", e da síntese conciliatória das raças, caracterizadoras do discurso fundacional – discurso de uma origem única, mágica e otimista, da nação brasileira. Obras como "Tocaia Grande" de Jorge Amado, "Luanda Beira Bahia" de Adonias Filho e "Iararana" de Sosígenes Costa aqui analisadas põem em xeque as referências históricas consagradas do etnocentrismo europeu e da mestiçagem, defendida por diversos pensadores sociais, e entendida como uma imagem definitiva do "povo brasileiro". Propõem, como defende o autor, uma outra concepção de mestiçagem, dispersa, conflituosa e trágica, contrapondo-se assim ao discurso nacionalista brasileiro.>


6.- ## Araújo, Denílson da Silva
Dinâmica econômica, urbanização e metropolização no Rio Grande do Norte : (1940-2006).
Recife : Fundação Joaquim Nabuco, 2010. -- 350 p.
<Esta obra, fruto de doutorado em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente pela Universidade Estadual de Campinas em 2009, tem como objeto de estudo a economia e a sociedade do estado do Rio Grande do Norte e analisa a dinâmica econômica e o processo de urbanização ocorridos nesta região no período de 1940 a 2006. Apesar da delimitação deste período, a análise tomou como ponto de partida o processo de ocupação do território potiguar, com o propósito de demonstrar as origens da estrutura econômica e das relações sociais de produção que foram aí erguidas. Procurou-se desta maneira, ressaltar que a evolução de seu processo de urbanização foi produto da ação de sujeitos sociais (capitalistas mercantis) com limitadas condições e interesses no desenvolvimento de forças produtivas mais modernas e avançadas, o que contribui para coibir a expansão do capital industrial e inibir uma urbanização mais diversificada.>

7.- ## Albuquerque, Maria Betânia Barbosa
Epistemologia e saberes da Ayahuasca .
Belém : Univ. do Estado do Pará. UEPA, 2012. -- 252 p. ; 21x15 cm. (Saberes amazônicos)
<Aqui a autora analisa os saberes corporificados na experiência educativa mediada pela ayahuasca, beberagem de origem indígena feita da combinação de plantas da Floresta Amazônica, utilizada para diferentes finalidades entre as quais o auto-conhecimento. Argumenta que, muito além do que a Pedagogia compreende como educação, as experiências de aprendizagem vicejam em diferentes espaços e culturas, os mestres não são, necessariamente, humanos, além de se materializarem em outros critérios de inteligibilidade do real. O livro descreve os saberes da ayahuasca entre indígenas e seringueiros da Amazônia. Volta-se, também, para os saberes da ayahuasca em um contexto religioso, abordando o Santo Daime.>

8.- Neves, Auricléa Oliveira das
A Amazônia na visão dos viajantes dos séculos XVI e XVII : percurso e discurso.
Manaus : Valer, 2011. -- 147 p. ; 21x14 cm.
<Esta obra apresenta uma Amazônia dos séculos XVI e XVII. Uma Amazônia ainda desconhecida pelos europeus daquela época. A autora registra relatos de dois dos mais significativos cronistas do desbravamento da floresta, testemunhas das primeiras expedições europeias por nossos rios e florestas: os espanhóis Frei Gaspar de Carvajal, que relatou a saga de Francisco Orellana ao longo do Rio Amazonas (1541/1542), e o padre Cristóbal de Acuña, que acompanhou a expedição de Pedro Teixeira na viagem empreendida em 1639. Para melhor compreensão dessas obras, a autora buscou contextualizá-las no tempo e no espaço de sua produção, investigar as circunstâncias históricas para sua elaboração e acrescentar um estudo analítico sobre aspectos do discurso de seus autores.>

9.- Farias, Eliane ; Barcellos, Lusival
Memória tabajara : manifestação de fé e identidade étnica.
João Pessoa : Universidade Federal da Paraíba. UFPB, 2012. -- 231 p. ; 23x16 cm.
<Mais de um século de medo e perseguição. Esse foi o tempo em que o povo Tabajara na Paraíba ficou em silêncio. Isso resultou na perda da identidade e desconhecimento da história desse grupo por inúmeras gerações. Mas o cumprimento de uma profecia muda essa realidade e agora se começa a reconstruir as origens esquecidas. Isso tudo é revelado na presente obra, fruto de mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Federal da Paraíba em 2010. A obra discorre sobre o fenômeno religioso da tribo, que segundo a autora, possuem toda uma espiritualidade única, raramente vista em outras tribos do Brasil, além de serem extremamente ligados à natureza. Comportamentos que diante da dinâmica do tempo e da aculturação imposta pela a cultura vigente foram modificados. Ela busca desta maneira mostrar o que a aculturação faz com os povos naturais.>

10.- ## Alves Sobrinho, José
Lampião, Antônio Ferreira e Levino : a parceria e o cangaço.
Olinda : Babecco, 2012. -- 235 p. ; 22x15 cm.
<Um dos principais objetivos deste livro é mostrar a formação do Cangaço, movimento político e social brasileiro, firmados nas raízes do roubo e da violência que teve início no final do século XX e em grande parte do século XX, amparados pela pobreza e miséria que assolava o sertão brasileiro. A sequência dos fatos se revelaram numa minuciosa pesquisa, a qual colocou ao conhecimento o cangaceirismo no sertão e seu alastramento por toda a região do país. Aqui, cangaceiros lendários são resgatados, como Virgulino Ferreira (Lampião), Mané Neto e Zé Guedes, além de diversos acontecimentos e conflitos que marcaram a ascensão do Cangaço que aterrorizou as autoridades brasileiras no início do século XX.>

11.- ## Nóbrega, Geralda Medeiros
O nordeste como inventiva simbólica : ensaios sobre o imaginário cultural e literário.
Campina Grande  : Univ. Estadual da Paraíba. UEPB, 2011. -- 185 p. ; 21x15 cm. (Substractum)
<Analisando a temática poética aflorada no nordeste brasileiro, descrito por seis autores – Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Manoel Camilo dos Santos e Patativa do Assaré – a autora retrata em sua pesquisa um quadro comparativo acerca dos cenários desses autores sob a ótica do pensamento fenomonológico de Bachelard. A autora comenta o que estes cenários têm em comum nas diversas obras analisadas: os espaços do tempo, da utopia, a seca e a morte muito presentes no imaginário popular nordestino brasileiro. A partir de cada tema, estabelece assim um processo comparativo entre os autores que, embora tendo como fundamento toponímico, o nordeste, constroem a sua maneira, um espaço próprio em que ora aflora a ideia da morte, ora a esperança utópica de um espaço imaginário e trans-histórico.>

12.- ## Fonseca, Ozorio
Pensando a Amazônia .
Manaus  : Valer, 2011. -- 496 p. ; 23x16 cm.
<Esta obra, que analisa um dos mais ricos biomas do planeta se inicia desmistificando a planície da região como principal característica regional . Um capítulo inteiro é dedicado à diversidades amazônicas definidas como física/natural, de povoamento, cultural, étnica, social, biológicas e econômica. A obra oferece também detalhes dessas diversidades que são reflexos da história geológica e geográfica, do clima, da ocupação humana, da geografia das várias Amazônias, das paisagens, dos recursos minerais, hídricos, biológicos. Reflete-se, também sobre a questão do acesso e uso da biodiversidade, sobre biopirataria, economia regional, modelos econômicos, energia e transporte e para finalizar é feita uma abordagem da questão ambiental, das políticas públicas inseridas na Amazônia e das bases teóricas para um desenvolvimento sustentável.>

13.- ## Freire, Luiz Cleber Moraes
Nem tanto ao mar nem tanto à terra : agropecuária, escravidão e riqueza em Feira de Santana, 1850-1888.
Feira de Santana : Universidade Estadual de Feira de Santana. UEFS, 2012. -- 224 p. ; 22x16 cm.
<Este trabalho, fruto de mestrado em História pela Universidade Federal da Bahia em 2007, analisa a fazenda de gado e o trabalho escravo na Bahia durante o século XIX. Nessas unidades além da criação de gado, praticava-se a agricultura. Essas duas atividades, amparadas pelo trabalho escravo, tornaram-se a base da riqueza da comarca de Feira de Santana, no período compreendido entre 1850 e 1888. Localizada numa zona de transição entre litoral e sertão, a fertilidade do solo da região permitiu que nele se desenvolvessem fazendas de gado e exploração de culturas agrícolas variadas, justificando assim a grande presença do trabalho escravo na região. Atuando por vezes em atividades não muito comuns no meio rural, além dos serviços diretamente ligados à lavoura, os escravos exerceram outras atividades complementares aos serviços da fazenda, como ferreiro, sapateiro, e até músico, ocupações que destoavam daquelas voltadas para a terra e o gado.>


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