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terça-feira, 30 de outubro de 2012

LIVROS RECOMENDADOS REGIÕES : NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE


     LIVROS RECOMENDADOS REGIÕES :
NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE
No. 2 - Outubro 2012

Prezados amigos, mensalmente ofereceremos 2 ou 3 catálogos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, se tratam de alguns livros que consideramos interessante ressaltar pelo seu conteúdo e sua temática. Todos eles altamente recomendadas pela nossa livraria.

1.- ## Papavero, Nelson ; Overal, William L.
Taperinha : histórico das pesquisas de história natural realizadas em uma fazenda da região de Santarém, no Pará, nos séculos XIX e XX .
Belém : Museu Paraense Emílio Goeldi, 2011. 459 p. ; 28x22
<Um dos poucos lugares onde ainda se encontram matas originais na Amazônia Brasileira, a fazenda Taperinha está localizada a sul-sudeste da Ilha de Maicá que dista 50 quilômetros de Santarém na margem direita do rio Amazonas. Matas primárias, localidade da primeira identificação de 150 espécies animais, uma herança do sistema de sesmarias, Taperinha é uma fazenda no Baixo Rio Amazonas, no Pará, representando para muitos, um autêntico paraíso para estudos científicos das mais variadas áreas do conhecimento. O livro apresenta história da ocupação desta porção da Amazônia nos últimos três séculos e meio. A obra é ilustrada de forma abundante e reproduz de maneira farta documentos diversos referentes tanto à propriedade do Barão de Santarém, Miguel Antonio Pinto Guimarães quanto aos estudos desenvolvidos na região.>

2.- ## Veloso, Patrícia
Viva Fortaleza : 1950 - 2010 .
Fortaleza : Terra da Luz, 2011. -- 238 p. ; 28x27 cm.
<Fortaleza, capital cearense,  é uma cidade viva, que passa por transformações diárias, a céu aberto. São novas ruas, novos prédios, novas formas e paisagens. Acompanhando de perto cada mudança, a população também se mostra renovada, com outros costumes, gostos, valores e novas maneiras de ver e viver a cidade. Esta obra reúne fotografias atuais e textos de autores que conhecem bem o cotidiano da cidade. Palavras e imagens dialogam entre si num encontro de linguagens, revelando as referências pessoais e as interpretações de seus autores sobre a cidade. Os textos são assinados por escritores, jornalistas e outros pensadores e remetem a aspectos históricos, culturais, sociais, arquitetônicos e afetivos. Desta maneira, textos e crônicas são amparados por fotografias artísticas sobre a cidade e seus mais variados aspectos.>

3.- ## Caroso, Carlos ; Tavares, Fátima ; Pereira, Cláudio
Baía de Todos os Santos : aspectos humanos .
Salvador : Universidade Federal da Bahia. UFBA, 2011. -- 599 p.
<Este livro, trata de maneira detalhada, e amplamente amparada por imagens, trata da pluralidade de aspectos sócio-históricos que envolvem a Baía de Todos os Santos, região situada no litoral baiano e que envolve diversos municípios da região. Dividido em três eixos temáticos, que envolvem desde a dimensão histórica da região até questões econômicas e de infraestrutura, este livro tem como objetivo compor um quadro da diversidade da Baía de Todos os Santos, apresentando dados históricos e possibilidades desta que é a segunda maior baía do mundo e a maior do Brasil. Os estudos dividem-se em três eixos: "Formação histórico-cultural", "Economia, infraestrutura, transporte e desenvolvimento" e "Expressões religiosas, artísticas e imaginários baiano".>

4.- ## Moraes, Fabiana
Nabuco em pretos e brancos : um olhar dialético sobre o abolicionismo e o racismo de um país onde o status embranquece negros e, quando ausente, escur .
Recife : Fundação Joaquim Nabuco, 2012.  146 p. ; 23x16 cm.
<O livro, que fala sobre o preconceito e o racismo no Brasil, tem origem em premiada reportagem que, em 2011, venceu os prêmios "Cristina Tavares de Jornalismo" e o "Embratel de Cultura". A obra visa revelar uma falácia muito comum no Brasil que é dizer que a pessoa é discriminada por causa do dinheiro e não por causa da cor da pele. Segundo a autora, esta afirmação não é verdadeira, já que a cor da pele acaba contando como um capital. Além disso, a autora disse que procurou mostrar o abolicionista e intelectual Joaquim Nabuco não de uma maneira oficial, como foi ensinado na escola, mas, sim, mostrá-lo de uma maneira dialética, assim como são tratados negros e brancos no Brasil.>

5.- ## Schommer, Aurélio
História do Brasil vira-lata : as razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira .
Anajé : Casarão do Verbo, 2012. -- 287 p. ; 22x15 cm.
<Esta publicação se apresenta como um dos mais completos inventários já realizado sobre a tradição autodepreciativa na história do Brasil, do choque com o atraso dos índios à supervalorização do imigrante europeu e ao mito da sexualidade exacerbada. O livro é escrito em linguagem literária, bem-humorada, destruindo mitos falsos, como o revolucionário Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes,) demonstrando de onde veio tanto desamor pelos naturais do país. Aqui o autor questiona a falta de amor próprio do povo brasileiro, buscando entender as razões histórias que explicam a sua tradição autodepreciativa. Aqui, mitos são derrubados, sem entratando, cair no erro contrário, de enaltecer uma realidade distorcida. A história da formação cultural brasileira é contada com detalhes e casos específicos que servem para ilustrar a mensagem do autor.>

6.- Santana, Sandro
Música e ancestralidade na Quixabeira .
Salvador : Universidade Federal da Bahia. UFBA, 2012.  135 p.
<Entendendo a importância da memória coletiva, o autor desenvolveu a presente obra. O acompanhamento de manifestações culturais serviu aqui como ponto de partida para o trabalho de pesquisa que buscou passar uma análise crítica e reflexões sobre as tradições musicais em Lagoa da Camisa na Bahia, comunidade onde os sambas de roda possuem um papel estratégico na sociabilidade e na transmissão cultural. O estudo tem como eixo principal, fazer uma reflexão sobre o papel da música e da ancestralidade enquanto instrumentos catalisadores das relações sociais e base estrutural dos processos referentes à identidade das comunidades situadas na área de transição entre o recôncavo e o sertão baiano.>
7.- ## Caetano, Antonio Filipe Pereira
Alagoas colonial : construindo economias, tecendo redes de poder e fundando administrações (séculos XVII-XVIII) .
Recife: Univ. Federal de Pernambuco. UFPE, 2012.  224 p.
<Esta obra reúne visões do curso de História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o qual se encontra voltado para a compreensão e explicação da realidade alagoana, mas sem perder de vista a realidade brasileira e universal. Nesse contexto, o Grupo de Estudos América Colonial, da UFAL, publica a presente obra, que se objetiva, através das pesquisas e reflexões em torno documentos nos acervos do período colonial brasileiro (1500-1822), resgatar a historiografia alagoana dos primeiros séculos do país. Dos estudos presentes, destaque para "Por meus méritos às minhas mercês: elites locais e a distribuição de cargos (Comarca das Alagoas - século XVIII)" e "Pescaria e bem comum: pesca e poder local em Porto Calvo e Alagoas do Sul (séculos XVIII e XVIII)".>

8.- Firmino, Francisco Francijési
Alegorias da maldição : a escrita fantástica de José Alcides Pinto e o Ceará (1960-80) .
Fortaleza, Ceará : Fundação Demócrito Rocha, 2012. -- 246 p.
<A obra transita no Ceará "de muitas faces", pelos trilhos da historicidade, a partir da escrita fantástica de José Alcides Pinto (1923-2008), ao se debruçar nas obras da sua "Trilogia da Maldição" e repensar o conceito de espaço, tratado, aqui, como uma construção que se modifica no curso do tempo e que se expressa entre formas móveis e sentidos plurais, produzindo coerências de naturezas e culturas, na tentativa de compreender as tensões que ocorreram sobre a identidade cearense, entre as décadas de 1960 a 1980. A alegoria (expressão histórica e social do esfacelamento da identidade) e o símbolo, elementos dessas narrativas, são os conceitos centrais desta obra, que se volta ao espaço de significados duvidosos, partidos, diabólicos, malditos, em que a alegoria alcidiana irrompe no cruzamento entre a crise dos símbolos da seca, do misticismo e do coronelismo e a emergência dos discursos modernizadores.>

9.- Oliveira, Roberto Véras de ; Gomes, Darcilene
Marchas e contramarchas da informalidade do trabalho : das origens às novas abordagens .
 João Pessoa : Univ. Federal da Paraíba. UFPB, 2011. -- 411 p.
<A problemática da informalidade não é nova, uma vez que compõe uma característica marcante do padrão de relações de trabalho que se estabeleceu com a industrialização do país, da América Latina e de outras regiões do mundo. Ao mesmo tempo vem ganhando novas conformações a partir de mudanças pelas quais vem passando o mundo do trabalho em termos globais. Temas como flexibilização, terceirização, heterogeneização, precarização das relações de trabalho associam-se sob diversos primas, ao da informalidade, sob combinações ora convergentes, ora divergentes entre si, para melhor interpretar as novas realidades do mundo do trabalho. Reunindo profissionais diversos como sociólogos, economistas e pesquisadores, este livro visa responder à questões referentes à situação proposta acima.>

10.- Silva, José Itamar Sales da
A representação da sogra na obra de Leandro Gomes de Barros .
Campina Grande : Universidade Estadual da Paraíba. UEPB, 2011. -- 199 p. ; 21x14 cm.
<Fruto de mestrado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba em 2010, este livro, que tem como objeto de estudo a representação da sogra na literatura de Cordel, focaliza um estudo de caso, na ótica do poeta paraibano, da cidade de Pombal, Leandro Gomes de Barros. O poeta como interlocutor das representações e manifestações culturais do imaginário popular coletivo desmerece a figura da sogra, atribuindo-lhe diversas alcunhas pejorativas. A temática da sogra, no poeta de Pombal, sob os auspícios de um discurso polifônico, na ótica de Bakhtin, destaca a carnavalização em que se insere a figura emblemática da sogra.>
11.- ## Ivo, Isnara Pereira
Homens de caminho : trânsitos culturais, comércio e cores nos sertões da América portuguesa, século XVIII .
Vitória da Conquista : Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. UESB, 2012. -- 355 p. ; 23x16 cm.
<Entendido como um espaço mestiço, os sertões brasileiros agregaram múltiplos gostos ilustrados pelo consumo de sua população mestiça, oriunda do encontro de povos de diferentes origens. O objetivo deste trabalho, fruto de doutorado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009, é estudar as relações estabelecidas entre os sertões do norte da Capitania de Minas Gerais (comarca do Serro Frio) e os sertões da Capitania da Bahia, mais precisamente o Sertão da Ressaca (fronteira com o norte da Capitania de Minas Gerais) e o Alto Sertão da Bahia (Vila de Rio de Contas). As relações comerciais durante o século XVIII são apreendidas como um exercício de trocas, nas quais os agentes envolvidos fizeram dos sertões, o lócus de mediação cultural que se integrou e se definiu no contexto da expansão e interiorização do império português.>

12.- ## Sánchez, Darío de JS. Gómez
Pervertidos, bichas e entendidos : identidade homossexual no romance latino-americano .
Recife  : Universidade Federal de Pernambuco. UFPE, 2012. -- 178 p. ; 23x16 cm.
<Esta obra, uma versão do autor da sua tese de doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2010, se propõe a afirmar que o romance latino-americano de temática homossexual é predominantemente testemunhal. Pretende enfatizar, assim, elementos sócio-biográficos, a fim de tornar visível questões pessoais e culturais das relações sexuais inter-masculinas. Contudo, a análise desses elementos tem o intuito de mostrar que esses romances focam-se nos personagens e que estes são formados sobre as mais diversas elaborações históricas da identidade homossexual. Assim, tais romances, ao contrário do que eles se propõem, acabariam por disseminar visões estereotipadas das relações homossexuais, e, por vezes, fortaleceriam o preconceito heterossexista.>

13.- ## Páscoa, Luciane
As artes plásticas no Amazonas : o Clube da Madrugada .
Manaus : Valer, 2011. -- 298 p. ; 25x18 cm.
<No Amazonas, o Clube da Madrugada cumpriu um papel renovador das manifestações culturais. Fundado em 1954, transformou-se no centro das discussões sobre a necessidade de construção de um pensamento científico e crítico sobre a realidade, e de uma nova percepção artística, tendo como referência o homem e a vida na Amazônia. Esta é uma obra inédita sobre as atividades culturais e os principais protagonistas do movimento Madrugada. Num estudo pioneiro, a autora foca seu trabalho nas artes plásticas, sem deixar de lado as outras manifestações criativas, reavivando a memória e a contribuição dos mais destacados artistas do Amazonas. Ela estuda o contexto cultural, em especial a produção do movimento Madrugada, analisa a contribuição dos artistas e o significado de suas obras. O trabalho é encerrado com biografias dos artistas que atuaram no Clube ou sob a sua chancela, trazendo toda a informação possível até o momento.>

14.- ## Costa, Edil Silva ; Lopes, Norma da Silva
Acolhendo as línguas africanas : segundo momento .
Salvador : Universidade do Estado da Bahia, 2012. -- 157 p. ; 21x15 cm. (Seminário Acolhendo as Línguas Africanas)
<Este livro é a coletânea das conferências, mesas-redondas e mesas coordenadas do "II Seminário Acolhendo as Línguas Africanas", realizado em Salvador, capital da Bahia, em 2008. O livro busca ampliar o conhecimento quanto à herança africana no Brasil e sua contribuição para a cultura brasileira, notadamente nos aspectos linguísticos. Desse modo, a obra é também um tributo da academia às línguas negro-africanas e aos seus falantes como partícipes que foram da construção do português brasileiro e do Brasil. Destaque para os textos "A contribuição africana para a formação do português vernáculo do Brasil" e "Imagens da África na cultura tradicional: das margens e da resistência". A obra acompanha versão em cd-rom.>

15.- Santos Júnior, Avelar Araújo
Terra Xokó : um espaço como expressão de um povo .
Aracaju : Diário Oficial, 2011. -- 163 p.  (Prêmio literário 2011; 5)
<Esta pesquisa é uma análise preliminar acerca da espacialidade da Terra Xokó, no Sergipe, e suas caracteristicas culturais, considerando a participação histórica de diversos agentes na dinâmica espaço-tempo. Representações do contato cultural entre índios, negros e brancos foram codificadas em diferentes elementos simbólicos materiais e imateriais visíveis na paisagem produzida pelos Xokó, expressos em seus complexos ambientais, arquitetênicos, artísticos, econômicos, políticos, comportamentais e ideológicos. Refletindo sobre a territorialidade Xokó, suas lutas e conquistas, este trabalho pretende contribuir de alguma maneira para a construção de novos caminhos e perspectivas para os povos indígenas brasileiros, sobretudo para a comunidade destes índios.>