Prezados
amigos, apresentamos livros lançados e destacados dos Estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e outros Estados menores, desejamos que esta informação seja
útil para ampliar o acervo de sua biblioteca de Estudos Latino-americanos.
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1.-
Montero, Paula
Selvagens, civilizados, autênticos : a produção das diferenças
nas etnografias salesianas (1920-1970).
1a. ed. -- São
Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. -- 518 p. ; il. ; 23x16 cm.
<A atividade missionária
no Brasil, nos diversos contextos em que se estabeleceu, construiu uma
perspectiva antropológica particular da diversidade cultural, registrada
por uma considerável obra etnográfica. Fonte de inspiração para
historiadores, ela promoveu a convergência entre modos bastante distintos
de ver e estar no mundo e traduziu, simbolicamente, a alteridade em
diferença. Os resultados dessa tradução são sempre imprevisíveis, uma vez
que a significação não é gerada simplesmente pela lógica cultural, mas
depende de projetos, intenções ocasionais, eventos e agentes situados. A
partir de momentos distintos da atividade missionária no Brasil, esta obra
analisa as descrições da vida indígena em diferentes monografias
salesianas, a fim de decodificar o conjunto de regras que organizam seus
modelos de representação e as formas recíprocas de apropriação simbólica
que decorre da interação entre os autores e seus principais informantes.>
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2.-
Navas, Adolfo Montejo, 1954-
O outro lado da imagem e outros textos : (a poética de Regina
Silveira).
1a. ed. -- São
Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. – 229 p. ; il. ; Sl ; 19x24
cm.
<Esta obra, assinada pelo
poeta e crítico espanhol Adolfo Montejo Navas, reúne nove ensaios escritos
de forma ininterrupta entre os anos de 2002 e 2008 sobre a obra da artista
plástica do Rio Grande do Sul, Regina Silveira. O trabalho da artista de
Porto Alegre, conhecido por suas explorações da perspectiva e das sombras
projetadas, inclui o uso de diversos materiais e meios (fotografias,
pinturas, gravuras, objetos, vídeos, instalações, projeções) e está
fundamentado em suas reflexões sobre a natureza ilusionista de imagens e
espaços. A compilação dos textos de Navas compreende uma reflexão poética
sobre a obra de Regina Silveira e busca um roteiro articulado que escape
das interpretações e leituras definitivas.>
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3.-
Monteiro, Marcelo
U-507 : o submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra
Mundial.
1a. ed. -- São
Paulo : Schoba, 2012. -- 341 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Entre os dias 15 e 17 de
agosto de 1942, o submarino alemão U-507 torpedeou cinco navios brasileiros
na costa nordestina, entre Sergipe e Bahia. O Brasil, que até então se
declarava neutro, mas sem constrangimento colaborava com o esforço de
guerra norte-americano, de repente viu-se obrigado a abandonar a sua cômoda
posição de país não-beligerante. Diante da revolta da população, que saiu
às ruas em protesto, depredando estabelecimentos comerciais pertencentes a
imigrantes alemães, italianos e japoneses, o presidente Getúlio Vargas
declarou guerra ao Eixo poucos dias depois. A partir de entrevistas com
sobreviventes e de uma extensa pesquisa bibliográfica realizadas ao longo
de três anos, o livro reconstrói aqueles dias sangrentos, mostrando o drama
dos mais de 600 brasileiros mortos nos afundamentos das embarcações.>
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4.-
Koifman, Fábio
Imigrante ideal : o Ministério da Justiça e a entrada de
estrangeiros no Brasil (1941-1945).
1a. ed. -- Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 447 p. ; 23x16 cm.
<O livro revela a faceta
eugenista da política imigratória do governo Vargas, entre 1941 e 1945. O
pesquisador relata a existência de um "Serviço de Visto",
subordinado ao Ministério da Justiça. O autor mostra que Getúlio Vargas
participou pessoalmente da aprovação desta política e também decidiu
diretamente sobre desembarques e alguns processos. A seleção desses
imigrantes não só rejeitava judeus, mas também orientais, negros, morenos,
pessoas com problemas físicos ou de saúde, idosos, entre outros que não se
encaixassem no modelo de ‘imigrante ideal’ estabelecido. O livro é uma
análise minuciosa do tempo, das ideias e influências daquele momento, dos
diálogos entre as autoridades brasileiras, da elaboração da legislação
estabelecida, da forma como essa legislação foi cumprida, dos homens que
cumpriram essas regras, e dos casos mais impressionantes que evidenciaram a
lógica de seu cumprimento quando o assunto tratou da entrada de
estrangeiros.>
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5.-
Machado, Paulo
A marcha da insurreição : Joaseiro do Cariry, 1907/1911.
1a. ed. -- São
Paulo : Schoba, 2011. -- 489 p. ; 23x16 cm.
<Esta
obra visa mostrar que a emancipação política de Juazeiro do Norte, no
Ceará, no início do século XX, não foi uma concessão graciosa do poder
público e sim uma conquista popular realizada pela Nação Romeira,
desfraldando bandeiras de ideais através do jornal 'O Rebate' e comícios políticos.
A história de Juazeiro é de fato a história da caminhada de um povo. Outro
aspecto na emancipação da cidade é a coragem e a resistência de não
permitir que elementos estranhos ao movimento venham comprometer o futuro
do novo município. Para surpresa da população, o mítico e popular Padre
Cícero Romão Batista assumiu o mando político de Juazeiro. Logo após a sua
posse como Prefeito de Juazeiro, o padre realizou e presidiu o Pacto dos
Coronéis, para evitar novas deposições dos chefes políticos, o que garantiu
a estabilidade e a paz no sul do Ceará. Naquele momento, o Padre Cícero era
não apenas o Prefeito de Juazeiro, mas o Chefe Político de toda a
região.>
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6.-
Tessari, Cláudia Alessandra
Braços para a colheita : sazonalidade e permanência do trabalho
temporário na agricultura paulista (1890-1915).
1a. ed. -- São
Paulo : Alameda, 2012. -- 334 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Trata de um dos temas
mais importantes da história econômica brasileira: a transição do trabalho
escravo para o livre na grande lavoura. O livro foca as mudanças ocorridas
nas condições de trabalho na virada do século XIX para o XX que afetaram
profundamente a sociedade brasileira. A autora mostra como a transição do
trabalho escravo para o livre na grande lavoura se processou de modo
bastante desigual conforme as regiões do país. Procura com este trabalho
contribuir para um novo enfoque para a história das relações de trabalho no
Brasil. Analisando os dados sobre as exigências sazonais de mão-de-obra de
acordo com o calendário agrícola das principais culturas do Oeste paulista,
sua pesquisa dá o devido lugar ao trabalho temporário na estruturação da
atividade econômica da agricultura já no momento de formação do mercado de
trabalho, ressaltando a importância do elemento nacional (o trabalhador
temporário por excelência) no contexto da transição.>
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7.-
Lamounier, Maria Lúcia
Ferrovias e mercado de trabalho no Brasil do século XIX.
1a.
ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. -- 287 p. ; il. ;
23x16 cm.
<As relações entre a
construção das ferrovias, a expansão da agricultura de exportação e a
transformação das relações de trabalho no Brasil na segunda metade do
século XIX são temas do livro. Baseado em diversas fontes documentais, o
livro examina as condições de trabalho e os trabalhadores nas obras de
construção de ferrovias no país na segunda metade do século XIX, diante do
cenário de crescimento da agricultura de exportação e de escassez de mão de
obra decorrente da extinção do tráfico internacional de escravos, em 1850.
Mostra evidências do emprego de escravos, desafiando a legislação vigente
na época, bem como do emprego de trabalhadores estrangeiros contratados sob
condições e legislações repressivas.>
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8.-
Chiarelli, Tadeu
Um modernismo que veio depois : arte no Brasil - primeira metade
do século XX.
1a. ed. -- São
Paulo : Alameda, 2012. -- 296 p. ; il. ; 23x16 cm.
<No livro se pode
encontrar textos sobre a arte no Brasil, publicados originalmente em
catálogos, revistas e capítulos de livros pelo autor, um dos maiores
críticos de arte do país, atualmente. Produzidos entre 1995 e 2008, os
textos são organizados segundo a cronologia "oficial" da história
da arte no Brasil, partindo de reflexões sobre o modernismo da geração de
1922 até alcançar as obras de artistas atuantes já na segunda metade do
século XX. A proposta central do trabalho é justamente colocar em evidência
essa sequência cronológica que, para certa historiografia, coincide com a
trajetória que iria do figurativo ao abstrato. Desenvolvida a partir de um
artigo de Mario de Andrade sobre Portinari, a idéia de que o modernismo
surge "depois" das vanguardas históricas – espécie de eixo
condutor do livro – vai se sedimentando e desdobrando ao longo dos
textos.>
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9.-
Monteiro, Elson Luiz Rocha
A maçonaria e a campanha abolicionista no Pará : 1870-1888.
1a. ed. -- São
Paulo : Madras, 2012. -- 141 p. ; il. ; 23x16 cm.
<A obra pretende
demonstrar que as Lojas Maçônicas acompanhavam as mudanças que se processavam
social e politicamente no Brasil, estabelecendo uma nova cultura política
que envolvia diferentes sujeitos que se encontravam na vanguarda do
processo abolicionista, pugnando pela mudança das relações de produção no
país. Este trabalho evoca a luta pela emancipação dos escravos, defendida
pelos maçons do Pará, bem como a análise do posicionamento da Maçonaria em
relação ao regime imperial, como as questões básicas desta pesquisa. Assim,
possibilita redimensionar esse tema, procurando investigar as estratégias
sociais desenvolvidas por esses sujeitos, por meio da atuação das Lojas
Maçônicas e de alguns maçons importantes. A pesquisa de jornais da época
mostrou que, de 1870 em diante, foram fundadas associações que geralmente
se aproveitavam de festas públicas para promover debates em favor da
liberdade dos escravos.>
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10.-
Pimentel, Helen Ulhôa
Casamento e sexualidade : a construção das diferenças.
1a. ed. --
Florianópolis : Mulheres, 2012. -- 296 p. ; 23x16 cm.
<Fruto de mestrado em
História pela Universidade de Brasília em 2000, esta obra perscruta e
analisa os discursos normalizadores do casamento e da sexualidade no Brasil
do século XVIII, perseguindo-os desde a sua elaboração no direito civil e
canônico, passando por sua difusão, através do moralista Nuno Marques
Pereira, em seu "Compêndio narrativo do Peregrino da América"; e,
por fim, sua aplicação no Tribunal Eclesiástico na Vila do Paracatu do
Príncipe. A abordagem que norteia a obra, alia procedimentos da análise do
discurso, da crítica feminista e o princípio de inversão de evidências
proposto por Michel Foucault no projeto de uma história genealógica. Como
demonstra a autora, a quantidadede crimes relacionados com a sexualidade,
com o casamento e com os atos ilícitos, elaborados e elencados nas
Ordenações Filipinas aponta para um contra-imaginário que funcionaria como
elemento dinamizador do processo social.>
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11.-
Bacha, Edmar Lisboa
Belíndia 2.0 : fábulas e ensaios sobre o país dos contrastes.
1a. ed. -- Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 459 p. ; 23x16 cm.
<Neste livro, o autor
apresenta a fábula que criou para o país fictício chamado Belíndia, e que
marcaram uma época de inflação nas alturas, e retraça a trajetória da
economia brasileira desde a década de 1970 até os dias atuais. Para o
autor, o termo "Belíndia" representa a concentração de renda no
país. A fábula, escrita durante a ditadura militar (1964-1985), proporciona
o entendimento das oportunidades e dos desafios que a alta dos preços das
commodities, conjugada à descoberta do pré-sal colocam para o Brasil. Para
superar as diversas limitações que passam o país, a obra desenvolve novas
regras consistentes com um mundo em transformação, acreditando que o Brasil
tem hoje a oportunidade não só de se desenvolver plenamente, mas também de
construir para boas escolhas econômicas e políticas em outras partes do
mundo.>
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12.-
Saladini, Ana Paula Sefrin
Trabalho e imigração : os direitos sociais do trabalhador
imigrante sob a perspectiva dos direitos fundamentais.
1a. ed. -- São
Paulo : LTR, 2012. -- 256 p. ; 23x16 cm.
<No atual contexto
globalizado, de internacionalização do capital e de pujança das empresas
multinacionais, a obra Trabalho e Imigração se apresenta como relevante
contribuição não só para compreendermos o fenômeno social da migração da
mão de obra, mas também para conhecermos os direitos sociais do trabalhador
imigrante e as diversas formas de inserção (i)legalizada dos fronteiriços,
permanentes, nacionalizados e ilegais. Esta obra, fruto de mestrado em
Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná em 2011,
analisa a complexa questão da proteção dos direitos humanos dos
trabalhadores migrantes e o desafio do direito do trabalho diante das
demandas da imigração clandestina de encontrar bens e direitos que possam
ser efetivamente unviersalizados e protegidos por normas internacionais do
trabalho.>
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13.-
Dantas, Audálio
As duas guerras de Vlado Herzog : da perseguição nazista na
Europa à morte sob tortura no Brasil.
1a. ed. -- Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 405 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Da fuga desesperada dos
Herzog da Europa rumo ao Brasil ao obscuro suicídio de Vladimir Herzog na
carceragem do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro
de Operações de Defesa Interna) de São Paulo, a obra refaz a trajetória do
pequeno menino judeu que se transformou em uma das vítimas mais
emblemáticas da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Com base em
depoimentos e na apuração rigorosa das circunstâncias, aliada à autoridade
de ter testemunhado e denunciado a história como presidente do Sindicato
dos Jornalistas de São Paulo, o autor reconstitui todos os detalhes da
prisão de Vlado e levanta novas questões sobre a versão oficial da sua
morte, recentemente desmentida pela Justiça. O autor também resgata o papel
desempenhado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na denúncia de um
assassinato cometido num aparelho do Estado.>
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14.-
Perez, Léa Freitas ; Amaral, Leila
Festa como perspectiva e em perspectiva.
1a. ed. -- Rio de
Janeiro : Garamond, 2012. -- 380 p. ; 21x14 cm.
<Esta obra discorre sobre
o fenômeno das festas e festividades em sua perspectiva antropológica. Os
dezessete artigos que compõem a coletânea resultam da experiência acumulada
pelos autores. A diversidade de fenômenos estudados (de festas tradicionais
religiosas e não religiosas às festas profanas, raves, funk e ciberarte) e
a variedade de autores e abordagens são um destaque do livro. Os artigos
aqui reunidos apresentam um importante material etnográfico derivado das
formas de "experienciar" o trabalho de campo e a construção de
narrativas dos autores. São trabalhos que põem ao alcance tanto propostas
teóricas para aqueles que se interessam pelo estudo sistemático das festas,
quanto um conhecimento de enorme valia para os que querem se aprofundar no
conhecimento da festa como fenômeno social prevalente em todas as
sociedades humanas.>
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15.-
Bueno, Alexei, 1963-
Machado, Euclides & outros monstros.
1a. ed. -- São
Paulo : B4, 2012. -- 252 p. ; 23x16 cm.
<Machado de Assis,
Euclides da Cunha, Raul Pompeia, Augusto dos Anjos, os poetas românticos do
século XIX, são figuras centrais de toda a literatura brasileira.
Analisando as obras destes poetas e prosadores, o autor e crítico literário
Alexei Bueno articula análises inéditas, revelando aspectos esclarecedores
de cada autor e a sua importância na cultura e arte do Brasil. A poesia de
Machado, o jornalismo de Euclides, a presença da França em Drummond ou as
marcas do Rio de Janeiro em Vinícius de Moraes, são alguns temas explorados
neste livro, enriquecido ainda com vários documentos originais
completamente inéditos e que fazem parte da coleção particular do
autor.>
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16.-
Doria, Pedro
1565 : enquanto o Brasil nascia.
1a. ed. -- Rio de
Janeiro : Nova Fronteira, 2012. -- 277 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Este é um livro do início
da história do Brasil logo após seu descobrimento por Portugal. Ele
apresenta personagens, lugares, vidas que se encontram no início da
formação do país ainda no século XVI. Narra um cenário irreal, onde em um
dado momento o local é somente habitado por índios, e, de um ano para o
outro, já passeiam pelo Brasil templários franceses, dividindo a mesa de
refeições com calvinistas, ao mesmo tempo que a costa é tomada por piratas
holandeses. Os portugueses multiplicam filhos com as índias, povoando e
dividindo o território. Os índios, experientes estrategistas das suas
guerras, tramam alianças com as nações europeias. Mas os jesuítas também
querem o paraíso tropical, com a missão da divulgação do paraíso celeste, e
são os negros, negociados também por negros africanos, que cimentam com o
seu suor os projetos de todos. Todo este enredo que marcou o início da
colonização no Brasil é aqui narrado.>
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17.-
Santos, Patrícia Ferreira dos
Poder e palavra : discursos, contendas e direito de padroado em
Mariana (1748-1764).
1a. ed. -- São
Paulo : Hucitec, 2010. -- 329 p. ; il. ; 21x14 cm. ( Estudos históricos ;
83 )
<Após a publicação dos
decretos do Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, a Igreja
Católica se esforçaria por demonstrar, na ação pastoral, as respostas
conciliares às contestações heréticas e protestantes. De forma paradoxal,
nos domínios lusos no Ultramar, a promoção do culto católico e tridentino,
que norteou o trabalho de evangelização controlado pelo católico Reino de Portugal,
foi bastante abalada pelo ambiente político daquela época e pelos efeitos
do Padroado Régio. Estas contradições são analisadas, neste estudo, fruto
de mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo em 2007, a
partir da análise das cartas pastorais emitidas pelo Bispo Dom Frei Manoel
da Cruz, bem como das correspondências administrativas de autoridades
régias. Elas evidenciam que nas freguesias setecentistas das Minas Gerais,
contendas e discursos inflamados marcariam com o signo do conflito a ação
pastoral.>
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18.-
Assis, Angelo Adriano Faria de
Macabeias da colônia : criptojudaísmo feminino na Bahia.
1a. ed. -- São
Paulo : Alameda, 2012. -- 408 p. ; 23x16 cm.
<Durante 500 anos o Brasil
ignorou dois fenômenos fundamentais: a Inquisição e os cristãos-novos. Não
houve setor que a Inquisição não interferiu, a fiscalizar comportamentos e
crença dos descendentes de judeus lusos, forçados ao catolicismo. Em fins
da década de 1960, os arquivos da Inquisição, altamente secretos,
abriram-se ao público. Hoje, já pode-se falar de uma historiografia
brasileira sobre a inquisição. Neste livro o autor resgatou a trajetória de
uma ilustre família de cristãos-novos desde Portugal até Matoim, no
Recôncavo da Bahia no século XVI. Aqui ele focaliza um importante momento
do clã de Heitor Antunes, senhor de engenho, quando diversos membros são
acusados de praticar o judaísmo em segredo, presos e atirados nas gélidas
masmorras da Inquisição. Foi a matriarca Ana Roiz, com 82 anos, a mais
comovente vitima, pois de uma confortável vida como senhora de engenho, foi
morrer abandonada e só, nos cárceres do Santo Oficio.>
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