Latbook Brasil

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

LIVROS DESTACADOS BRASILEIROS SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E OUTROS, ANO 2013 – NÚMERO 1


LIVROS DESTACADOS BRASILEIROS SÃO PAULO,
RIO DE JANEIRO E OUTROS, ANO 2013 – NÚMERO 1

Prezados amigos, apresentamos livros lançados e destacados dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados menores, desejamos que esta informação seja útil para ampliar o acervo de sua biblioteca de Estudos Latino-americanos.

1.- Montero, Paula
Selvagens, civilizados, autênticos : a produção das diferenças nas etnografias salesianas (1920-1970).
1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. -- 518 p. ; il. ; 23x16 cm.
<A atividade missionária no Brasil, nos diversos contextos em que se estabeleceu, construiu uma perspectiva antropológica particular da diversidade cultural, registrada por uma considerável obra etnográfica. Fonte de inspiração para historiadores, ela promoveu a convergência entre modos bastante distintos de ver e estar no mundo e traduziu, simbolicamente, a alteridade em diferença. Os resultados dessa tradução são sempre imprevisíveis, uma vez que a significação não é gerada simplesmente pela lógica cultural, mas depende de projetos, intenções ocasionais, eventos e agentes situados. A partir de momentos distintos da atividade missionária no Brasil, esta obra analisa as descrições da vida indígena em diferentes monografias salesianas, a fim de decodificar o conjunto de regras que organizam seus modelos de representação e as formas recíprocas de apropriação simbólica que decorre da interação entre os autores e seus principais informantes.>

2.- Navas, Adolfo Montejo, 1954-
O outro lado da imagem e outros textos : (a poética de Regina Silveira).
1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. – 229 p. ; il. ; Sl ; 19x24 cm.
<Esta obra, assinada pelo poeta e crítico espanhol Adolfo Montejo Navas, reúne nove ensaios escritos de forma ininterrupta entre os anos de 2002 e 2008 sobre a obra da artista plástica do Rio Grande do Sul, Regina Silveira. O trabalho da artista de Porto Alegre, conhecido por suas explorações da perspectiva e das sombras projetadas, inclui o uso de diversos materiais e meios (fotografias, pinturas, gravuras, objetos, vídeos, instalações, projeções) e está fundamentado em suas reflexões sobre a natureza ilusionista de imagens e espaços. A compilação dos textos de Navas compreende uma reflexão poética sobre a obra de Regina Silveira e busca um roteiro articulado que escape das interpretações e leituras definitivas.>

3.- Monteiro, Marcelo
U-507 : o submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial.
1a. ed. -- São Paulo : Schoba, 2012. -- 341 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1942, o submarino alemão U-507 torpedeou cinco navios brasileiros na costa nordestina, entre Sergipe e Bahia. O Brasil, que até então se declarava neutro, mas sem constrangimento colaborava com o esforço de guerra norte-americano, de repente viu-se obrigado a abandonar a sua cômoda posição de país não-beligerante. Diante da revolta da população, que saiu às ruas em protesto, depredando estabelecimentos comerciais pertencentes a imigrantes alemães, italianos e japoneses, o presidente Getúlio Vargas declarou guerra ao Eixo poucos dias depois. A partir de entrevistas com sobreviventes e de uma extensa pesquisa bibliográfica realizadas ao longo de três anos, o livro reconstrói aqueles dias sangrentos, mostrando o drama dos mais de 600 brasileiros mortos nos afundamentos das embarcações.>

4.- Koifman, Fábio
Imigrante ideal : o Ministério da Justiça e a entrada de estrangeiros no Brasil (1941-1945).
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 447 p. ; 23x16 cm.
<O livro revela a faceta eugenista da política imigratória do governo Vargas, entre 1941 e 1945. O pesquisador relata a existência de um "Serviço de Visto", subordinado ao Ministério da Justiça. O autor mostra que Getúlio Vargas participou pessoalmente da aprovação desta política e também decidiu diretamente sobre desembarques e alguns processos. A seleção desses imigrantes não só rejeitava judeus, mas também orientais, negros, morenos, pessoas com problemas físicos ou de saúde, idosos, entre outros que não se encaixassem no modelo de ‘imigrante ideal’ estabelecido. O livro é uma análise minuciosa do tempo, das ideias e influências daquele momento, dos diálogos entre as autoridades brasileiras, da elaboração da legislação estabelecida, da forma como essa legislação foi cumprida, dos homens que cumpriram essas regras, e dos casos mais impressionantes que evidenciaram a lógica de seu cumprimento quando o assunto tratou da entrada de estrangeiros.>

5.- Machado, Paulo
A marcha da insurreição : Joaseiro do Cariry, 1907/1911.
1a. ed. -- São Paulo : Schoba, 2011. -- 489 p. ; 23x16 cm.
<Esta obra visa mostrar que a emancipação política de Juazeiro do Norte, no Ceará, no início do século XX, não foi uma concessão graciosa do poder público e sim uma conquista popular realizada pela Nação Romeira, desfraldando bandeiras de ideais através do jornal 'O Rebate' e comícios políticos. A história de Juazeiro é de fato a história da caminhada de um povo. Outro aspecto na emancipação da cidade é a coragem e a resistência de não permitir que elementos estranhos ao movimento venham comprometer o futuro do novo município. Para surpresa da população, o mítico e popular Padre Cícero Romão Batista assumiu o mando político de Juazeiro. Logo após a sua posse como Prefeito de Juazeiro, o padre realizou e presidiu o Pacto dos Coronéis, para evitar novas deposições dos chefes políticos, o que garantiu a estabilidade e a paz no sul do Ceará. Naquele momento, o Padre Cícero era não apenas o Prefeito de Juazeiro, mas o Chefe Político de toda a região.>

6.- Tessari, Cláudia Alessandra
Braços para a colheita : sazonalidade e permanência do trabalho temporário na agricultura paulista (1890-1915).
1a. ed. -- São Paulo : Alameda, 2012. -- 334 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Trata de um dos temas mais importantes da história econômica brasileira: a transição do trabalho escravo para o livre na grande lavoura. O livro foca as mudanças ocorridas nas condições de trabalho na virada do século XIX para o XX que afetaram profundamente a sociedade brasileira. A autora mostra como a transição do trabalho escravo para o livre na grande lavoura se processou de modo bastante desigual conforme as regiões do país. Procura com este trabalho contribuir para um novo enfoque para a história das relações de trabalho no Brasil. Analisando os dados sobre as exigências sazonais de mão-de-obra de acordo com o calendário agrícola das principais culturas do Oeste paulista, sua pesquisa dá o devido lugar ao trabalho temporário na estruturação da atividade econômica da agricultura já no momento de formação do mercado de trabalho, ressaltando a importância do elemento nacional (o trabalhador temporário por excelência) no contexto da transição.>

7.- Lamounier, Maria Lúcia
Ferrovias e mercado de trabalho no Brasil do século XIX.
 1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2012. -- 287 p. ; il. ; 23x16 cm.
<As relações entre a construção das ferrovias, a expansão da agricultura de exportação e a transformação das relações de trabalho no Brasil na segunda metade do século XIX são temas do livro. Baseado em diversas fontes documentais, o livro examina as condições de trabalho e os trabalhadores nas obras de construção de ferrovias no país na segunda metade do século XIX, diante do cenário de crescimento da agricultura de exportação e de escassez de mão de obra decorrente da extinção do tráfico internacional de escravos, em 1850. Mostra evidências do emprego de escravos, desafiando a legislação vigente na época, bem como do emprego de trabalhadores estrangeiros contratados sob condições e legislações repressivas.>

8.- Chiarelli, Tadeu
Um modernismo que veio depois : arte no Brasil - primeira metade do século XX.
1a. ed. -- São Paulo : Alameda, 2012. -- 296 p. ; il. ; 23x16 cm.
<No livro se pode encontrar textos sobre a arte no Brasil, publicados originalmente em catálogos, revistas e capítulos de livros pelo autor, um dos maiores críticos de arte do país, atualmente. Produzidos entre 1995 e 2008, os textos são organizados segundo a cronologia "oficial" da história da arte no Brasil, partindo de reflexões sobre o modernismo da geração de 1922 até alcançar as obras de artistas atuantes já na segunda metade do século XX. A proposta central do trabalho é justamente colocar em evidência essa sequência cronológica que, para certa historiografia, coincide com a trajetória que iria do figurativo ao abstrato. Desenvolvida a partir de um artigo de Mario de Andrade sobre Portinari, a idéia de que o modernismo surge "depois" das vanguardas históricas – espécie de eixo condutor do livro – vai se sedimentando e desdobrando ao longo dos textos.>

9.- Monteiro, Elson Luiz Rocha
A maçonaria e a campanha abolicionista no Pará : 1870-1888.
1a. ed. -- São Paulo : Madras, 2012. -- 141 p. ; il. ; 23x16 cm.
<A obra pretende demonstrar que as Lojas Maçônicas acompanhavam as mudanças que se processavam social e politicamente no Brasil, estabelecendo uma nova cultura política que envolvia diferentes sujeitos que se encontravam na vanguarda do processo abolicionista, pugnando pela mudança das relações de produção no país. Este trabalho evoca a luta pela emancipação dos escravos, defendida pelos maçons do Pará, bem como a análise do posicionamento da Maçonaria em relação ao regime imperial, como as questões básicas desta pesquisa. Assim, possibilita redimensionar esse tema, procurando investigar as estratégias sociais desenvolvidas por esses sujeitos, por meio da atuação das Lojas Maçônicas e de alguns maçons importantes. A pesquisa de jornais da época mostrou que, de 1870 em diante, foram fundadas associações que geralmente se aproveitavam de festas públicas para promover debates em favor da liberdade dos escravos.>

10.- Pimentel, Helen Ulhôa
Casamento e sexualidade : a construção das diferenças.
1a. ed. -- Florianópolis : Mulheres, 2012. -- 296 p. ; 23x16 cm.
<Fruto de mestrado em História pela Universidade de Brasília em 2000, esta obra perscruta e analisa os discursos normalizadores do casamento e da sexualidade no Brasil do século XVIII, perseguindo-os desde a sua elaboração no direito civil e canônico, passando por sua difusão, através do moralista Nuno Marques Pereira, em seu "Compêndio narrativo do Peregrino da América"; e, por fim, sua aplicação no Tribunal Eclesiástico na Vila do Paracatu do Príncipe. A abordagem que norteia a obra, alia procedimentos da análise do discurso, da crítica feminista e o princípio de inversão de evidências proposto por Michel Foucault no projeto de uma história genealógica. Como demonstra a autora, a quantidadede crimes relacionados com a sexualidade, com o casamento e com os atos ilícitos, elaborados e elencados nas Ordenações Filipinas aponta para um contra-imaginário que funcionaria como elemento dinamizador do processo social.>

11.- Bacha, Edmar Lisboa
Belíndia 2.0 : fábulas e ensaios sobre o país dos contrastes.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 459 p. ; 23x16 cm.
<Neste livro, o autor apresenta a fábula que criou para o país fictício chamado Belíndia, e que marcaram uma época de inflação nas alturas, e retraça a trajetória da economia brasileira desde a década de 1970 até os dias atuais. Para o autor, o termo "Belíndia" representa a concentração de renda no país. A fábula, escrita durante a ditadura militar (1964-1985), proporciona o entendimento das oportunidades e dos desafios que a alta dos preços das commodities, conjugada à descoberta do pré-sal colocam para o Brasil. Para superar as diversas limitações que passam o país, a obra desenvolve novas regras consistentes com um mundo em transformação, acreditando que o Brasil tem hoje a oportunidade não só de se desenvolver plenamente, mas também de construir para boas escolhas econômicas e políticas em outras partes do mundo.>

12.- Saladini, Ana Paula Sefrin
Trabalho e imigração : os direitos sociais do trabalhador imigrante sob a perspectiva dos direitos fundamentais.
1a. ed. -- São Paulo : LTR, 2012. -- 256 p. ; 23x16 cm.
<No atual contexto globalizado, de internacionalização do capital e de pujança das empresas multinacionais, a obra Trabalho e Imigração se apresenta como relevante contribuição não só para compreendermos o fenômeno social da migração da mão de obra, mas também para conhecermos os direitos sociais do trabalhador imigrante e as diversas formas de inserção (i)legalizada dos fronteiriços, permanentes, nacionalizados e ilegais. Esta obra, fruto de mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná em 2011, analisa a complexa questão da proteção dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes e o desafio do direito do trabalho diante das demandas da imigração clandestina de encontrar bens e direitos que possam ser efetivamente unviersalizados e protegidos por normas internacionais do trabalho.>

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13.- Dantas, Audálio
As duas guerras de Vlado Herzog : da perseguição nazista na Europa à morte sob tortura no Brasil.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2012. -- 405 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Da fuga desesperada dos Herzog da Europa rumo ao Brasil ao obscuro suicídio de Vladimir Herzog na carceragem do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo, a obra refaz a trajetória do pequeno menino judeu que se transformou em uma das vítimas mais emblemáticas da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Com base em depoimentos e na apuração rigorosa das circunstâncias, aliada à autoridade de ter testemunhado e denunciado a história como presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o autor reconstitui todos os detalhes da prisão de Vlado e levanta novas questões sobre a versão oficial da sua morte, recentemente desmentida pela Justiça. O autor também resgata o papel desempenhado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na denúncia de um assassinato cometido num aparelho do Estado.>

14.- Perez, Léa Freitas ; Amaral, Leila
Festa como perspectiva e em perspectiva.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Garamond, 2012. -- 380 p. ; 21x14 cm.
<Esta obra discorre sobre o fenômeno das festas e festividades em sua perspectiva antropológica. Os dezessete artigos que compõem a coletânea resultam da experiência acumulada pelos autores. A diversidade de fenômenos estudados (de festas tradicionais religiosas e não religiosas às festas profanas, raves, funk e ciberarte) e a variedade de autores e abordagens são um destaque do livro. Os artigos aqui reunidos apresentam um importante material etnográfico derivado das formas de "experienciar" o trabalho de campo e a construção de narrativas dos autores. São trabalhos que põem ao alcance tanto propostas teóricas para aqueles que se interessam pelo estudo sistemático das festas, quanto um conhecimento de enorme valia para os que querem se aprofundar no conhecimento da festa como fenômeno social prevalente em todas as sociedades humanas.>

15.- Bueno, Alexei, 1963-
Machado, Euclides & outros monstros.
1a. ed. -- São Paulo : B4, 2012. -- 252 p. ; 23x16 cm.
<Machado de Assis, Euclides da Cunha, Raul Pompeia, Augusto dos Anjos, os poetas românticos do século XIX, são figuras centrais de toda a literatura brasileira. Analisando as obras destes poetas e prosadores, o autor e crítico literário Alexei Bueno articula análises inéditas, revelando aspectos esclarecedores de cada autor e a sua importância na cultura e arte do Brasil. A poesia de Machado, o jornalismo de Euclides, a presença da França em Drummond ou as marcas do Rio de Janeiro em Vinícius de Moraes, são alguns temas explorados neste livro, enriquecido ainda com vários documentos originais completamente inéditos e que fazem parte da coleção particular do autor.>

16.- Doria, Pedro
1565 : enquanto o Brasil nascia.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2012. -- 277 p. ; il. ; 23x16 cm.
<Este é um livro do início da história do Brasil logo após seu descobrimento por Portugal. Ele apresenta personagens, lugares, vidas que se encontram no início da formação do país ainda no século XVI. Narra um cenário irreal, onde em um dado momento o local é somente habitado por índios, e, de um ano para o outro, já passeiam pelo Brasil templários franceses, dividindo a mesa de refeições com calvinistas, ao mesmo tempo que a costa é tomada por piratas holandeses. Os portugueses multiplicam filhos com as índias, povoando e dividindo o território. Os índios, experientes estrategistas das suas guerras, tramam alianças com as nações europeias. Mas os jesuítas também querem o paraíso tropical, com a missão da divulgação do paraíso celeste, e são os negros, negociados também por negros africanos, que cimentam com o seu suor os projetos de todos. Todo este enredo que marcou o início da colonização no Brasil é aqui narrado.>

17.- Santos, Patrícia Ferreira dos
Poder e palavra : discursos, contendas e direito de padroado em Mariana (1748-1764).
1a. ed. -- São Paulo : Hucitec, 2010. -- 329 p. ; il. ; 21x14 cm. ( Estudos históricos ; 83 )
<Após a publicação dos decretos do Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, a Igreja Católica se esforçaria por demonstrar, na ação pastoral, as respostas conciliares às contestações heréticas e protestantes. De forma paradoxal, nos domínios lusos no Ultramar, a promoção do culto católico e tridentino, que norteou o trabalho de evangelização controlado pelo católico Reino de Portugal, foi bastante abalada pelo ambiente político daquela época e pelos efeitos do Padroado Régio. Estas contradições são analisadas, neste estudo, fruto de mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo em 2007, a partir da análise das cartas pastorais emitidas pelo Bispo Dom Frei Manoel da Cruz, bem como das correspondências administrativas de autoridades régias. Elas evidenciam que nas freguesias setecentistas das Minas Gerais, contendas e discursos inflamados marcariam com o signo do conflito a ação pastoral.>

18.- Assis, Angelo Adriano Faria de
Macabeias da colônia : criptojudaísmo feminino na Bahia.
1a. ed. -- São Paulo : Alameda, 2012. -- 408 p. ; 23x16 cm.
<Durante 500 anos o Brasil ignorou dois fenômenos fundamentais: a Inquisição e os cristãos-novos. Não houve setor que a Inquisição não interferiu, a fiscalizar comportamentos e crença dos descendentes de judeus lusos, forçados ao catolicismo. Em fins da década de 1960, os arquivos da Inquisição, altamente secretos, abriram-se ao público. Hoje, já pode-se falar de uma historiografia brasileira sobre a inquisição. Neste livro o autor resgatou a trajetória de uma ilustre família de cristãos-novos desde Portugal até Matoim, no Recôncavo da Bahia no século XVI. Aqui ele focaliza um importante momento do clã de Heitor Antunes, senhor de engenho, quando diversos membros são acusados de praticar o judaísmo em segredo, presos e atirados nas gélidas masmorras da Inquisição. Foi a matriarca Ana Roiz, com 82 anos, a mais comovente vitima, pois de uma confortável vida como senhora de engenho, foi morrer abandonada e só, nos cárceres do Santo Oficio.>


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