A
coleção Ópera Urbana, uma série de livros que apresentam a cidade de São
Paulo como nunca se viu. O apelo visual com a cara do jovem urbano traz as
cores, os ritmos, a pulsação e a melodia de São Paulo. Porque São Paulo,
aqui, é o mundo, é a cidade de qualquer um, porque todos estão nela, e assim
se torna um ponto de partida universal para muitas outras cidades,
semelhantes ou não.
|
1.- Bloise, Paulo
Surfando na
marquise.
1a.
ed. -- São Paulo : Cosac y Naify ; Serviço Social do Comércio. SESC-SP,
2009. -- 60 p. ; il. ; Sl. ; 22x16 cm.
O parque
Ibirapuera, em São Paulo, é protagonista desta narração que se passa no dia
25 de janeiro, aniversário da cidade. Um surfista prateado passeia pelas
ondas da cidade paulistana, do centro até o parque. Esboço de livro-imagem,
a história também é contada pelas placas e sinais gráficos que permeiam as
páginas. Por meio das ilustrações, apresenta-se um passeio em meio ao verde
e às tribos que o frequentam: punks, skatistas, patinadores, ciclistas,
atletas, entre outras. A obra acompanha um libreto com as principais
atrações do parque Ibirapuera e sua programação gratuita, com os destaques
dos acervos dos museus, personagens que são a cara do parque, e outros
parques importantes pelo mundo, além de texto inédito do arquiteto Nabil
Bonduki sobre a vocação modernista que possui o Ibirapuera.
|
|
2.- Caffé, Carla
Av. Paulista.
1a.
ed. -- São Paulo : Cosac y Naify ; Serviço Social do Comércio. SESC-SP,
2009. -- 56 p. ; il. ; Sl. ; 33x25 cm.
A maior
avenida da cidade de São Paulo. É esse o enfoque da escritora neste
livro-imagem, que percorre de ponta a ponta a popular avenida Paulista. A
autora observou os prédios, marcados arquitetonicamente, lembrando a
evolução da via que tem mais de cem anos. Desenhando nas calçadas, no metrô
e nas galerias, retratou o esqueleto da avenida com seus helipontos e
edificações, como o Museu de Artes de São Paulo, parque Trianon, Casa das
Rosas e Conjunto Nacional, dando também a dimensão cultural. Ao final, a autora
fala sobre o seu trabalho e lança propostas sobre um olhar para a avenida
em um depoimento. A publicação acompanha libreto com fotos históricas,
informações sobre outras grandes avenidas do mundo, as pinturas urbanas do
local, entrevista com moradores e trabalhadores locais, entre diversas
outras informações e serviços.
|
|
3.- Prieto,
Heloisa
Cidade dos deitados.
1a.
ed. -- São Paulo : Cosac y Naify ; Serviço Social do Comércio. SESC-SP,
2008. -- 60 p. ; il. ; 23x17 cm.
Meia-noite,
sexta-feira 13, o pneu de um carro fura em frente a um cemitério. É só o
começo da trama narrada por uma garota. Neste romance, a autora apresenta a
cidade - habitada por seres aparentemente deste mundo, mas na verdade de
outro. As ilustrações carregam referências do mundo gótico, punk e
rock'n'roll para retratar os vultos em um mundo rodeado pelo sobrenatural e
fantasmagórico. A obra acompanha um libreto de 34 páginas, com informações
referentes à aspectos fúnebres e cemitérios, em temas como: arte tumular,
informações sobre o Cemitério da Consolação, em São Paulo, os profissionais
da área, artistas que tinham como inspiração a morte, a localização de
sepulturas de pessoas importantes, dentre diversos outros.
|
|
4.- Bonassi,
Fernando, -1962
Montanha-russa.
1a.
ed. -- São Paulo : Cosac y Naify ; Servico Social do Comércio. SESC, 2008.
-- 54 p. ; il. ; Sl. ; 21x14 cm.
O presente
livro, ilustrado na temática de história em quadrinhos por Jan Limpens, é
composto por dois contos que exploram a relação entre pai e filho, com os
inevitáveis conflitos entre gerações. No livro, entrelaçam-se dois
narradores: o pai que passou a adolescência na década de 1970, em plena
ditadura militar, e o filho que vive seus 13 anos nos dias de hoje. O
parque de diversões é o cenário escolhido por Fernando Bonassi para este
encontro de gerações, retratado por dinâmicas e bem-humoradas ilustrações
de Jan Limpens. Acompanha um libreto com uma viagem pela história dos
parques, com fotografias que mostram o aperfeiçoamento da montanha-russa e
de outros brinquedos. Como nos almanaques, traz informações curiosas sobre
o tema, além de alguns inventores e questões da física que envolvem o
funcionamento das atrações.
|
|
5.- Coelho,
Marcelo
Cine Bijou.
1a.
ed. -- São Paulo : Cosac y Naify ; Servico Social do Comércio. SESC, 2012.
-- 64 p. ; il. ; 21x14 cm.
O papel
principal desta obra cabe ao Cine Bijou, um pequeno cinema de São Paulo que
se especializado em filmes de vanguarda que funcionou de 1962 a 1996,
frequentado por estudantes, intelectuais, artistas, militantes de esquerda.
O autor apresenta, por meio de um texto memorialístico, de cunho
assumidamente autobiográfico, suas experiências no cinema, único onde
conseguia assistir a filmes proibidos para menores de dezoito anos - embora
muitas vezes ele mesmo não entendesse nada do que se passava na tela. À
censura etária somavam-se ainda as proibições que atingiam também os
adultos, em tempos de ditadura militar. As ilustrações de Caco Galhardo que
voltou aos grandes clássicos da época e, inspirado em cartazes como os de
Laranja mecânica, O último tango em Paris, A classe operária vai ao
Paraíso, Blow Up, Meu tio - valendo-se ainda de sua habilidade e
experiência com o cartum -, criou micronarrativas em quadros
cinematográficos.
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário