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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

SUGESTÕES DE LIVROS RECOMENDADOS PELA LATBOOK BRASIL – JULHO 2012


SUGESTÕES DE LIVROS RECOMENDADOS
PELA LATBOOK BRASIL – JULHO 2012
Olá amigos, como já é habitual todas as terças e quintas feiras, fazemos oferecimentos de livros que pela sua temática e seu conteúdo consideramos importante destacar.

1.- Garcia, Walter coordinador
João Gilberto.
1a. ed. -- São Paulo : Cosac y Naify, 2012. -- 507 p. ; il.
A obra propõe uma abordagem diferente sobre a obra e a imagem de um dos maiores artistas em atividade no mundo hoje. A seleção foi pautada pela importância histórica e ineditismo, evitando o folclore em torno do músico. Apresenta uma seleção de entrevistas concedidas pelo cantor e reúne depoimentos de pessoas que participaram de seu cotidiano. Além disso, a edição traz ensaios e textos críticos escritos especialmente para este livro, que contextualizam sua música na história da MPB e apontam afinidades entre sua produção e outras áreas da cultura brasileira. O livro conta com textos e depoimentos de Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Mario Sergio Conti, José Miguel Wisnik, Lorenzo Mammì e outros. João Gilberto tem ainda uma cronologia de vida e obra, discografia e bibliografia selecionada, passando em revista toda a trajetória do artista.
2.- Gomide, Bruno Barretto
Da estepe à caatinga : o romance russo no Brasil (1887-1936).
1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2011. -- 761 p. ; il. ; 27x20 cm.
A presença de alguns escritores russos na literatura e na vida literária brasileira é analisada neste livro. A recepção da literatura russa no Brasil é estudada a partir de dois eixos: pesquisa documental da recepção crítica do romance russo e estudo da vasta bibliografia comparatista que lida com outros casos de recepção da literatura russa no Ocidente; ambos mediados pelas discussões específicas fornecidas pela crítica literária e pela historiografia da cultura brasileira. Os primeiros textos que utilizavam os romancistas russos como contraponto a questões literárias candentes no Brasil datam da segunda metade da década de 1880; já o final da década de 1930 marca um momento em que tais discussões perdem sua força e deixam de ser relevantes para a crítica. O trabalho inédito é resultado de extensa pesquisa em periódicos e livros publicados entre 1887 e 1936.
3.- Oliveira, Ana de coordinador
Tropicália, ou, Panis et circencis.
1a. ed.  São Paulo : Iyá Omin, 2010. - 727 p. ; il. ; sl ; 31x31 cm. 12 sheets (31 x 31 cm. folded to 62 x 84 cm.)
Este livro é uma reflexão sobre o disco-manifesto "Tropicália", projeto artístico-musical lançado durante a ditadura militar (1964-1985) além de ser também um reflexo do que ele semeou em todo o país. As diferentes abordagens, estilos, pontos de vista e criações gráficas a partir de suas doze canções, ilustram, em seu mosaico diversificado, o quanto aquelas conquistas encarnaram em nossa realidade cultural o espírito de invenção, de mistura, de afirmação vital das nossas potencialidades. A ideia original era apenas reunir ensaios inéditos sobre as doze canções que compõem o LP. Mas a infinidade de imagens poéticas das letras desse disco inspirou a organizadora a convidar designers e artistas visuais de variadas tendências e disciplinas a apresentarem interpretações para cada faixa. A edição conta no total, com 12 pôsteres.
4.- Sigrist, Tomas
Mamíferos do Brasil : uma visão artística.
1a. ed. -- Vinhedo : Avis Brasilis, 2012. -- 443 p. ; il. ; sl ; 31x24 cm.
A obra reúne mais de 600 ilustrações feitas à mão que retratam os mamíferos encontrados no país pelo pintor naturalista Tomas Sigrist. A maioria das pinturas foram feitas em acrílico sobre papel ou tela, o que permite uma resolução quase fotográfica – acompanhadas de informações detalhadas. O livro é resultado de mais de cinco anos de pesquisa de campo em diversos biomas brasileiros, como a Mata Atlântica, o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia. Em alguns casos, como na criação dos retratos de cães, baleias, raposas e golfinhos, Sigrist contou com a ajuda de especialistas. Os textos introdutórios de cada capítulo fornecem uma visão geral dos mamíferos nas famílias a que pertencem, em um acurado e completo estudo, e cada descrição de espécie começa com o nome científico atualmente aceito e outro comum.
5.- Gallas, Fernanda Disperati
O barroco no reinado de D. João V : arquitetura, moedas e medalhas.
1a. ed. -- São Paulo : Do autor, 2012. -- 311 p. ; sl ; 30x30 cm.
Este livro apresenta como pano de fundo os principais acontecimentos históricos, políticos e econômicos do reinado de D. João V, um rei  culto e poderoso, mas, por ter sido perdulário a ponto de dissipar a imensa fortuna de ouro e diamantes trazida do Brasil, promovendo Portugal à país de primeira grandeza porém, pouco beneficiando seu povo, sendo mal interpretado pela maioria da população. Complementando a descrição, um inédito conjunto de gravuras e pinturas barrocas da época, exibe o rei e a rainha Maria Anna de Áustria, em diversos momentos de suas vidas. Traz também, em contraponto das imagens de igrejas e palácios, as moedas barrocas de ouro cunhadas no Brasil durante este reinado, consideradas as mais belas da numária luso-brasileira, como as magníficas, e hoje muito raras, "dobras" de 12.800 réis e "dobrões" de 20.000 réis, a moeda de maior valor intrínseco já circulada no mundo.
6.- Simões, Edu
Amazônia.
1a. ed. -- São Paulo : Terra Virgem, 2012. -- 175 p. ; il. ; sl
Paisagens e retratos surpreendentes e enigmáticos compõem o presente trabalho. Foram cinco expedições para a Amazônia realizadas em 2011, com uma câmera Hasselblad, e 474 filmes preto e branco. Em sua jornada fotográfica Edu Simões transforma cenas cotidianas em imagens surpreendentes, às vezes enigmáticas. O livro é uma construção densa que espelha essa relação íntima que o fotógrafo soube estabelecer ao longo de um ano de imersões na floresta. As paisagens e os personagens exalam algo onírico: este é um traço singular, silencioso e subjetivo da linguagem visual do fotógrafo. A obra propõe um caminho fotográfico a ser percorrido: a câmera começa em paisagens abertas, com muito céu e água; depois se aproxima dos peixes, dos portos, das cidades e seus habitantes. A partir daí, surge a mata, com árvores e troncos gigantescos, florestas inundadas e igapós, e os retratos de quem vive dessa riqueza.
7.- Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira
Desenho e desígnio : o Brasil dos engenheiros militares (1500-1822).
1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2011. – 352 p. ; il. ; sl ; 29x25 cm.
Tanto quanto qualquer arma de fogo, foi o desenho um eficiente instrumento da ação colonizadora; um veículo capaz de dar à Coroa a medida de seu Império e materializar nas conquistas a presença de um rei ausente, observa a autora na introdução deste livro. É seu objetivo focalizar a natureza específica do desenho dos engenheiros militares, o papel que cumpriam como mediadores das ações oficiais da Coroa no processo de colonização, o alcance desses desenhos-desígnios como produtos e vetores de uma ação colonizadora. A autora também analisa o processo de formação dos arquitetos e engenheiros no âmbito das aulas militares, a metodologia de trabalho, os instrumentos e as técnicas utilizadas, e os tratados redigidos entre os séculos XVI e XVIII por esses profissionais. É a razão iluminista aplicada ao território como área, não mais a uma mera soma de pontos ou zonas isoladas.
8.- Coelho, Maria Beatriz
Imagens da nação: brasileiros na fotodocumentação de 1940 até o final do século XX.
1a. ed. -- Sao Paulo : Imprensa Oficial ; Belo Horizonte : Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG ... , 2012. -- 398 p. ; il. ; sl ; 24x28 cm.
A fotografia não é um registro objetivo da realidade, mas uma interpretação, uma reconstrução que organiza, hierarquiza e valoriza uma parte do mundo visível. A análise da obra de alguns dos principais fotodocumentaristas brasileiros entre as décadas de 1940 e 1990 permitiu à autora descobrir como uma determinada imagem de nação foi construída fotograficamente nesses trabalhos. O livro apresenta uma visão panorâmica da fotodocumentação no Brasil com base em trabalhos que abordam aspectos diversos da sociedade brasileira, na cidade ou no campo. Ao lado da análise do trabalho fotográfico em si mesmo, a autora também detém-se sobre as histórias de vida dos fotodocumentaristas, e do cruzamento delas emerge um olhar sobre o Brasil. A obra apresenta inúmeras imagens dos fotógrafos selecionados, formando um painel de como a imagem dos brasileiros foi construída e divulgada através da fotografia.
9.- Magalhães, Angela
Fotoclubismo no Brasil : o legado da sociedade fluminense de fotografia.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. SENAC Nacional, 2012. -- 335 p. ; il. ; 28x21 cm.
O nascimento da fotografia amadora e a perseverança dos fotoamadores na busca pelo reconhecimento da fotografia como expressão artística é o eixo central de investigação esta obra. Com base em extensa pesquisa, as autoras analisam a atuação dos principais fotoclubes brasileiros, destacando a trajetória da Sociedade Fluminense de Fotografia (SFF), os circuitos culturais e os desdobramentos da sua atuação em mais de meio século de existência. O livro traz ainda um portfólio com mais de oitenta imagens autorais, num belo e inédito panorama da produção artística dos fotógrafos que participaram da história da SFF.
10.- Segall, Lasar
Visões de guerra : Lasar Segall.
1a. ed. -- Sao Paulo : Imprensa Oficial ; Centro de Cultura Judaica , 2012.  154 p. ; il. ; 28x24 cm.
O livro contém a série completa do caderno "Visões de Guerra", com desenhos que reportam a dois dos eventos tenebrosos da história da humanidade: a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Por meio deles o artista faz duras críticas incomplacência da guerra, retratando, sobretudo, o sofrimento e a debilidade humana diante do horror. Tendo acompanhado de perto a Primeira Guerra, Lasar Segall (1891-1957) serviu-se de memórias e relatos de familiares para compor os impressionantes cenários dos campos de concentração, com arames farpados, nos quais milhares de pessoas foram massacradas. São obras que evidenciam o combate corpo a corpo, a luta de trincheiras, sob a perspectiva e testemunho dos que sobreviveram à guerra. Acomapnha textos da pesquisadora Berta Waldman, do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Celso Lafer, e Jorge Coli, professor de História da Arte e da Cultura, da Universidade Estadual de Campinas.
11.- Silva, Fabíola Andréa coordinador
Xikrin : uma coleção etnográfica.
1a. ed. -- São Paulo : Universidade de São Paulo. USP, 2011. -- 301 p. ; il. ; 25x21 cm.
Ao longo de trinta anos, Lux Boelitz Vidal formou uma extensa e completa coleção de artefatos da cultura Xikrin-Kayapó, também conhecida como Xikrin-Mebêngôkre. Hoje abrigada no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, essa coleção é o ponto de partida do livro, que mistura texto e imagem, com 122 fotografias de objetos cuidadosamente selecionados. O depoimento de Vidal, a primeira antropóloga a realizar uma etnografia completa sobre esse povo, abre o livro e retrata aspectos da cultura e história xikrin, a trajetória da própria coleção e a relação entre os índios e a pesquisadora. A seguir, sete textos abordam diferentes aspectos dessa sociedade indígena da Amazônia brasileira, explorando temas sociológicos e materiais, como por exemplo, e a ciência por trás das cestarias. A edição, fartamente ilustrada, também traz um catálogo da coleção.
12.- Batista, Marta Rossetti
Os artistas brasileiros na Escola de Paris : anos 1920.
1a. ed. -- São Paulo : Editora 34, 2012. -- 695 p. ; il. ; 23x16 cm.
Resultado de uma das mais completas pesquisas já realizadas sobre o Modernismo brasileiro, este estudo, que permaneceu até hoje inédito, acompanha a trajetória dos principais artistas brasileiros nos momentos que antecederam e se seguiram à Semana de Arte Moderna de 1922, quando um grupo importante de pintores e escultores passou extensas temporadas radicado na então capital mundial da arte, a Paris da folle époque. Brecheret, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila, Di Cavalcanti e Anita Malfatti, entre outros, juntamente com artistas brasileiros educados na França, como Ivan da Silva Bruhns e José de Andrada - dois expoentes da Art Déco cuja importância foi resgatada neste trabalho -, têm sua biografia e sua produção artística nos anos 1920 aqui analisadas, assim como sua inserção no meio artístico parisiense.

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