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terça-feira, 31 de julho de 2012

Coleção "Arquivos Celso Furtado”


     Coleção "Arquivos Celso Furtado”
Celso Furtado praticamente dispensa apresentações. Foi o maior intelectual brasileiro do século XX. Mais do que técnico, professor ou ministro, mais do que homem público exemplar, personificou a esperança desenvolvimentista. Mais do que economista, foi um homem de cultura, com sólida formação humanista e um dom primoroso para a exposição de idéias. Alguns de seus livros tornaram-se clássicos e foram traduzidos no mundo inteiro. Metódico, organizado, Furtado deixou riquíssima documentação: manuscritos, anotações detalhadas de cursos, estudos preliminares, relatórios, correspondência, entrevistas e artigos que hoje estão inacessíveis. É sobre esse material que Rosa Freire d’Aguiar Furtado se debruçou para organizar os Arquivos Celso Furtado, que o Centro Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e a editora Contraponto começam a publicar. Em cada um deles, autores contemporâneos serão chamados a comentar esses trabalhos inéditos.
1.- Furtado, Celso, 1920-2004
Ensaios sobre a Venezuela : subdesenvolvimento com abundância de divisas. -- 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contraponto, 2008 - 187 p. ; il. (Arquivos Celso Furtado ; 1 )
Celso Furtado foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Metódico, organizado, Furtado deixou riquíssima documentação: manuscritos, anotações detalhadas de cursos, estudos preliminares, relatórios, correspondência, entrevistas e artigos. Este trabalho parte de dois estudos, sobre o singular caso da Venezuela, complementados por uma entrevista concedida lá, em 1974. Enviado a esse país, pela primeira vez, em 1957, em missão da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Furtado pode analisar a situação econômica da Venezuela, revelada neste trabalho.

2.- Furtado, Celso, 1920-2004
Economia do desenvolvimento : curso ministrado na PUC-SP em 1975. -- 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contraponto, 2008 - 254 p. ; il. ( Arquivos Celso Furtado ; 2 )
A obra reúne as anotações de um dos mais importantes intelectuais e economistas brasileiros do século XX, para o curso que ele ministrou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP no ano de 1975, na disciplina intitulada "Economia do Desenvolvimento". O livro, dividido em três partes apresenta no primeiro capítulo "Documentos", quatro textos escritos pelo economista durante o ano de 1975, ano que marcou sua vida por ter sido a primeira atividade acadêmica exercida por ele no Brasil desde a cassação de seus direitos políticos em 1964 devido à ditadura militar. No segundo capítulo "Artigo", está um texto de Luis Carlos Bresser-Pereira, fazendo uma homenagem, análise e contribuição de Furtado para a economia brasileira. No terceiro e último capítulo, "Entrevista", está a entrevista feita por Claudio Cerri, aonde Furtado discorre sobre o seu retorno à atividade acadêmica e a situação econômica do Brasil e do mundo.

3.- Furtado, Celso, 1920-2004
O nordeste e a saga da Sudene : 1958-1964. -- 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contraponto, 2009 - 283 p. ; il. (Arquivos Celso Furtado ; 3 )
O sudeste se industrializava, enquanto o nordeste se consolidava como a grande "área problema" do Brasil. Com trajetórias tão divergentes, a própria unidade nacional poderia ser questionada, a longo prazo. Havia uma nova questão regional no país. O assistencialismo e as obras emergenciais contra as secas, que prevaleciam desde o século XIX, precisavam ser substituídos por uma política de reformas estruturais e de estímulo a atividades compatíveis com as especificidades da região. Tratava-se, antes de tudo, de criar uma economia resistente às secas, deslocar a fronteira agrícola na direção de terras mais úmidas, garantir o abastecimento de alimentos das cidades e promover a industrialização.

4.- Furtado, Celso, 1920-2004
O plano trienal e o ministério do planejamento. -- 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contraponto, 2011 - 500 p. (Arquivos Celso Furtado ; 4 )
Em setembro de 1962, o economista Celso Furtado recebeu do presidente João Goulart uma difícil missão: elaborar em três meses um abrangente plano de governo. Em um cenário de crise, o país se preparava para o plebiscito que poria fim à experiência parlamentarista inaugurada em 1961. Na economia, a taxa de crescimento era declinante, enquanto a inflação e o déficit no balanço de pagamentos aumentavam. A política estava em ebulição: tensão militar e crescentes reivindicações. Furtado porém, cumpriu com o objetivo. Em dezembro, entregou 447 páginas repletas de diagnósticos e propostas, tudo amparado em abundante evidência estatística. Era o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social,aqui reproduzido, e que hoje assombra pela ousadia e a abrangência.

5.- Furtado, Celso, 1920-2004
Ensaios sobre cultura e o Ministério da Cultura. -- 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contraponto ; Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2012 - 198 p. (Arquivos Celso Furtado ; 5 )
O líder intelectual do desenvolvimentismo, o visionário da industrialização, o ministro do Planejamento, o economista de prestígio internacional. O humanista e homem de cultura, profundamente brasileiro e cidadão do mundo, se desvela plenamente neste quinto volume dos Arquivos, ensaios sobre cultura. Neste volume vemos o Celso das “Sete teses sobre a cultura brasileira” o pensador das relações entre economia e cultura, o formulador de políticas culturais, o leitor atento dos clássicos brasileiros: Jorge Amado, Roberto Simonsen, Vianna Moog, Rui Barbosa, Machado de Assis, Tobias Barreto, Euclides da Cunha e, Darcy Ribeiro. Um lado menos conhecido, mas essencial, de sua grande obra.


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