“Regime ou Ditadura Militar no Brasil”

“Regime ou Ditadura Militar no Brasil”

Prezados amigos, apresentamos 4 livros que falam sobre o “regime ou ditadura militar no Brasil”, recentemente lançadas no mercado editorial brasileira. Esta época nefasta governou o Brasil de 31 de março de 1964 até 15 de março de 1985. A implantação da ditadura começou com o Golpe de 1964, quando as Forças Armadas do Brasil derrubaram o governo do presidente esquerdista democraticamente eleito João Goulart e terminou quando José Sarney assumiu o cargo de presidente. A revolta militar foi fomentada por Magalhães Pinto, Adhemar de Barros e Carlos Lacerda, governadores dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. 1.- Carvalho, Ricardo ed. As capas desta história. 1a. ed. -- Brasilia : Ministério da Cultura, 2011. – 187 p. <Reúne imagens de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia. A obra traz ainda capas de jornais considerados precursores das publicações dos anos de chumbo. Na seção dos clandestinos estão publicações das principais tendências da esquerda que atuaram durante a ditadura militar, como a Ação Libertadora Nacional (ALN), de Carlos Marighella, que editou 'O Guerrilheiro', e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), de Carlos Lamarca, que produzia o 'Palmares'. Aparecem nesta parte jornais dos PCs (PCB e PCdoB), de organizações trotskistas e de grupos ligados à Igreja Católica. O bloco dos alternativos traz desde capas de jornais do movimento operário, estudantil ('O Movimento'), da imprensa satírica ('O Pasquim', 'Pif-Paf'), experimentos literários, além de publicações ligadas à causa ambiental, gay e negra.> 2.- Sacchetta, Vladimir ; Roio, José Luiz del ; Carvalho, Ricardo Os cartazes desta história. 1a. ed. -- São Paulo : Instituto Vladimir Herzog, 2012. -- 253 p. <A presente publicação traz cerca de 300 cartazes, documentos e fotografias de movimentos de resistência ao regime militar brasileiro (1964-1985), produzidos entre os anos 1960 e o início da década de 1990. O foco principal da obra é a luta contra a ditadura mas também registra o movimento da sociedade civil após a Lei da Anistia, em 1979. O livro tem também cartazes de países como Argentina, Nicarágua e Guatemala. Traz ainda uma análise das composições feita por Chico Homem de Mello, pesquisador da área do design gráfico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Os cartazes retratam denúncias e solidariedade dos brasileiros frente à situação no país e também nos países vizinhos que viviam sob a intervenção militar. Para ilustrar esses momentos, a obra é divida em seis capítulos: "Resistências", "Anistia", "Movimentos", "Mulheres", "Trabalhadores e Estudantes", "Solidariedade", "Mortos e Desaparecidos".> 3.- Maciel, Licio ; Nascimento, José Conegundes do Orvil : tentativas de tomada do poder. 1a. ed. -- São Paulo : Schoba, 2012. -- 922 p. <Este livro relata sobre o golpe militar de 1964, que instaurou um regime militar que perdurou por mais de vinte anos em todo o Brasil. Porém aqui, os autores atestam que tal ação política foi realizada somente com o intuito de barrar uma revolução comunista na época, planejada pelo Partido Comunista Brasileiro. Afirmam ainda que já houveram quatro tentativas de tomada de poder pelos comunistas, e que, desde a década de 1980, há em curso no Brasil, uma nova vertente inspirada na revolução gramsciana de transição para o socialismo. Sua convivência com pensamento e a práxis política marxista-leninista de alguns partidos caracteriza uma postura tática de pluralismo das esquerdas. Todas estas tentativas estão aqui detalhadamente apresentadas pelos autores, contendo nomes, partidos políticos, e movimentos que arquitetavam um novo sistema político para o país. A obra acompanha índice onomástico.> 4.- Ferrer, Eliete 68 a geração que queria mudar o mundo : relatos. 1a. ed. -- Brasilia : Ministério da Justiça, 2011. <Este livro reúne relatos de pessoas que lutaram contra a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Na obra participam 100 autores em histórias reais ocorridas desde o golpe até a abertura política na década de 1980. O livro caracteriza-se pela revelação do lado humano e afetivo daqueles que não aceitaram a prepotência do golpe, concebido e engendrado nos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Na maioria dos textos e no seu quadro geral se depreende uma história rica da vida de jovens, de homens e mulheres na última ditadura, que está na agenda do mundo político do Brasil em pleno século XXI. O livro vem representar uma luta da civilização brasileira aos assassinatos até hoje encobertos pelos militares e na batalha incansável dos que continuam a busca dos corpos de seus familiares. As prisões, a violência policial, os dias na prisão, as torturas, a luta armada, o exílio em países como Chile e Argélia, são alguns dos temas aqui relatados.>