Latbook Brasil

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terça-feira, 26 de junho de 2012

SUGESTÕES DE LIVROS RECOMENDADOS PELA LATBOOK BRASIL – JUNHO 2012


Olá amigos, como já é habitual todas as terças e quintas feiras, fazemos oferecimentos de livros que pela sua temática e seu conteúdo consideramos importante destacar.

1.- Stehmann, João Renato
GUIA ILUSTRADO DO ARBORETO DO CERRADO DA COMPANHIA BRASILEIRA DE ETALURGIA E MINERAÇÃO, CBMM = AN ILLUSTRATED GUIDE TO THE CERRADO ARBORETUM OF COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO, CBMM.
1a. ed. -- Belo Horizonte : Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG, 2012.
As espécies ilustradas e descritas neste livro fazem parte do acervo do Arboreto da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, localizado em Araxá, Minas Gerais. Nele encontra-se sob cultivo numerosas espécies típicas do Cerrado, muitas delas já escassas na região. É possível, dessa forma, conhecer parte da biodiversidade dessa formação apenas andando pelo arboreto e nele observando os exemplares vivos. No total, foram selecionadas 108 espécies encontradas sob cultivo e oriundas de diferentes regiões do Triângulo Mineiro. A maioria das espécies é característica do Cerrado, mas várias não são de ocorrência exclusiva e podem também ser encontradas em outras formações, especialmente na Mata Atlântica. As espécies tratadas na obra e eternizadas nas aquarelas produzidas pelos ilustradores representam apenas uma pequena fração da riqueza da flora arbórea do Cerrado.


2.- Menezes, Albene Miriam F. ...[et al.]
20 ANOS DA SECEX : 200 ANOS DE COMÉRCIO EXTERIOR : A HISTÓRIA DA SECEX E O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO APÓS A ABERTURA DOS PORTOS.
1a. ed. -- Brasilia : Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2010.
Completado em 2008, os 200 anos da abertura dos portos às Nações Amigas relembra o marco da abertura comercial do Brasil após séculos de exclusivismo colonial. A publicação, amplamente amparada por material iconográfico, buscou registrar a evolução e o amadurecimento do país como participante no comércio internacional. Outro marco na história do comércio exterior brasileiro recordado na publicação é a criação da SECEX (Secretaria do Comércio Exterior), que em 2010 comemorou 20 anos de existência. O objetivo principal da obra porém, é de oferecer um panorama histórico das relações econômicas internacionais do Brasil, durante o longo período que se seguiu a assinatura da Carta Régia. Nesse sentido, dá-se destaque às duas últimas décadas, em que a gestão do comércio exterior ficou sob a responsabilidade da SECEX.


3.- Carvalho, José Murilo de ...[et al.]
MINAS GERAIS.
1a. ed. -- Belo Horizonte : Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG, 2011.
O presente livro-catálogo reúne artigos de pesquisadores de várias áreas de conhecimento sobre a multifacetada cultura do estado de Minas Gerais. Os textos, amparados por amplo material iconográfico abordam temas como festas populares, revoltas de Minas, pré-história, arte, moda, política, literatura, além de estudos de obra de nomes importantes como Guimarães Rosa, Sebastião Salgado, Lygia Clark, Humberto Mauro, Milton Nascimento e Darcy Ribeiro. Cada ensaio apresenta uma programação visual própria e valiosa pesquisa iconográfica. Destaque para os textos "Povos indígenas de Minas Gerais", "Guimarães Rosa: veredas no grande sertão" e "O barroco, sagrado e profano: o regime retórico das artes em Minas Gerais do século XVIII".


4.- Magalhães, Marcos coordinador
SALÃO DE HUMOR DA ANISTIA.
1a. ed. -- Brasília : Senado Federal, 2009
A obra, lançada em comemoração aos 30 anos da Lei da Anistia visa recuperar e divulgar a memória das artes gráficas do país, nomeadamente a expressão artística mais afeita ao mundo da política, que é a charge. A organização do volume, textos e edição de imagens são do consultor do Senado Marcos Magalhães. A publicação está organizada em seis capítulos, precedidos de textos sobre o contexto histórico e as charges. Foram incluídas no livro, obras de Chico Caruso, Glauco, Henfil, Jaguar, Lan, Nani, Otávio e Ziraldo. Os trabalhos foram inicialmente publicados nos jornais 'Correio Braziliense', 'Folha de São Paulo', 'Jornal do Brasil', 'O Pasquim', 'Movimento', 'Folha da Tarde' e 'Jornal de Brasília'. As charges encontram-se divididas em blocos temáticos como "Resistência", "Parlamento e eleições" e "Abertura".


5.- Mott, Maria Lucia coordinador  ;  Sanglard, Gisele coordinador
HISTÓRIA DA SAÚDE EM SÃO PAULO : INSTITUIÇÕES E PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO (1808-1958).
1a. ed. – Rio de Janeiro : Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ ; São Paulo : Manole, 2011.
A obra resgata a trajetória e a inserção social de instituições de saúde que desempenharam múltiplas funções, como formação e treinamento de profissionais da área e modos variados de assistência à população em São Paulo. Atenção especial é dada aos hospitais, que, além de serem referências do traçado urbano, fazem parte da experiência cotidiana dos paulistas, estando ligados a momentos marcantes de suas vidas, desde o seu nascimento até os períodos difíceis de doença. A partir de análises históricas e arquitetônicas e de um inventário de instituições, o livro contribui de modo inédito tanto para a história da saúde pública em São Paulo quanto para a implementação de políticas efetivas de preservação desses espaços que, com seus acervos e edificações, fazem parte do patrimônio cultural do Estado. Acompanha cd-rom com informações históricas e arquitetônicas sobre as instituições descritas.


6.- Castro, Elizabeth Amorim de
EDIFÍCIOS PÚBLICOS DE CURITIBA : ECLETISMO E MODERNISMO NA ARQUITETURA OFICIAL.
1a. ed. -- Curitiba : Do autor, 2011
Esta obra realiza um estudo histórico e arquitetônico de edifícios públicos de Curitiba, capital paranaense, projetados e construídos no século XX. História e arquitetura estão reunidas aqui para registrar o processo de constituição e consolidação da arquitetura oficial na cidade. A análise, totalmente amparada por fotografias e desenhos arquitetônicos, percorre a produção eclética e modernista, verificando que seu fio condutor ultrapassa o repertório formal e estrutura-se nos princípios da arquitetura e nos conceitos de tipologia e caráter. O livro abrange um período com mais de 100 anos, que vai desde o Paço da Assembleia, construído em 1854, até o Edifício Oswaldo Pachedo de Lacerda, inaugurado na década de 1960.


7.- Fonseca, Edson Nery da, 1921-
O GRANDE SEDUTOR : ESCRITOS SOBRE GILBERTO FREYRE DE 1945 ATÉ HOJE.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Cassará, 2011.
Esta é uma obra interpretativa sobre os textos de Gilberto Freyre (1900-1987), um dos mais importantes sociólogos, antropólogos e escritores brasileiros contemporâneos. Nos 135 textos que compõem a coletânea de artigos e ensaios, apresenta-se a gênese do pensamento de Freyre, tentando identificar os intelectuais e artistas, das mais variadas correntes, com os quais o escritor dialogou ao longo da vida, além de contar casos e detalhes considerados curiosos. A publicação também sintetiza os traços principais de seus estudos, lançando novos olhares e assinalando aspectos pouco ou nada conhecidos sobre seu pensamento. O livro é o resultado de mais de sessenta anos de estudo e pesquisa e oferece uma visão única e íntima não só sobre o pensamento do intelectual, mas também sobre sua vida pessoal.


8.- Braun, Felipe Kuhn,, 1987-
NOVO HAMBURGO : DA FUNDAÇÃO À EMANCIPAÇÃO POLÍTICA : 1824-1927.
1a. ed. -- São Leopoldo : Oikos, 2012.
O livro retrata histórias dos primeiros colonizadores e dos pioneiros do município sul-rio-grandense. São imagens de uma Novo Hamburgo de outrora, que sempre se destacou na região por sua terra pujante, seu comércio e sua indústria, localidade da cultura, do ensino e das religiões. O autor possibilita acesso a fotografias, documentos e histórias do século XIX e início do século XX, de duas, três gerações e até mais gerações anteriores.


9.- Braun, Felipe Kuhn,, 1987-
MEMÓRIAS DE IMIGRANTES ALEMÃES E SEUS DESCENDENTES NO SUL DO BRASIL.
1a. ed. -- Nova Petrópolis : Amstad, 2011.
Nessa publicação, Braun traz bibliografias e memórias de imigrantes alemães e seus descendentes. O livro é fruto de nove anos de pesquisas e da compilação de cartas, diários, documentos, fotografias antigas e relatos dos alemães pioneiros. Para isso analisa histórias particulares dos imigrantes que chegaram ao país, como o caso de Johann Naab, imigrante alemão nascido no sul da Rússia, cujo pai pediu que ele emigrasse depois que o Czar da Rússia obrigou todos os descendentes de alemães a servirem no exército, e dos Göllner, uma família alemã que foi dizimada pelos índios no ano de 1835. Na publicação também está registrado o histórico de Jacob Kroeff Filho, empresário que teve muito sucesso nos negócios, retornou para a Alemanha e foi recebido pelo papa em Roma. O livro também traz detalhes sobre a diversidade étnica e cultural dos imigrantes que aportaram no Brasil.


10.- Oliveira, João Pachecho de coordinador
A PRESENÇA INDÍGENA NO NORDESTE : PROCESSOS DE TERRITORIALIZAÇÃO, MODOS DE  RECONHECIMENTO E REGIMES DE MEMÓRIA.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contra Capa Livraria, 2011
Neste livro, o uso do termo "nordeste" se refere não a uma região no sentido geográfico, e sim a uma unidade virtual do ponto de vista da ação política dos indígenas. Embora as articulações mais comuns ocorram no âmbito de seus estados e envolvam políticas assistenciais, há importantes demandas e negociações, passando pelo apoio e o assessoramento da organização indígena regional. Além disso, esse uso decorre de outra razão, de natureza histórica: os povos indígenas aqui analisados foram aqueles que sofreram o primeiro impacto da colonização, de início na faixa atlântica (século XVI) e logo a seguir nos sertões interiores (XVII e XVIII). Contrapunham-se ao açúcar e às tropas de gado, sistemas econômicos que geraram a apropriação dos territórios até então ocupados por esses povos e a sua submissão a novas relações de trabalho.


11.- Nossa, Leonencio
MATA! : O MAJOR CURIÓ E AS GUERRILHAS NO ARAGUAIA.
1a. ed. -- São Paulo : Companhia das Letras, 2012.
Resultado de dez anos de pesquisas, além de diversas viagens à região do Bico do Papagaio (confluência dos rios Araguaia e Tocantins) e de depoimentos de mais de 150 pessoas, a publicação pode ser lida de diferentes maneiras. Entre as numerosas facetas do livro — reportagem, relato histórico, pesquisa antropológica, reflexão política — a mais espetacular é, sem dúvida, seu conteúdo inédito de documentos sobre a Guerrilha do Araguaia (1966-1974). O autor revela pela primeira vez detalhes das torturas e assassinatos que vitimaram dezenas de pessoas na década de 1970 na região do Araguaia, entre militantes comunistas e simpatizantes locais. A obra percorre quase duzentos anos na história da região, incluindo tragédias recentes como a exploração de ouro em Serra Pelada e os massacres de sem-terra, para compor um verdadeiro épico da desordenada ocupação do território amazônico a partir do século XX.


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