Olá
amigos, como já é habitual todas as terças e quintas feiras, fazemos
oferecimentos de livros que pela sua temática e seu conteúdo consideramos
importante destacar.
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1.-
Stehmann, João Renato
GUIA
ILUSTRADO DO ARBORETO DO CERRADO DA COMPANHIA BRASILEIRA DE ETALURGIA E
MINERAÇÃO, CBMM = AN ILLUSTRATED GUIDE TO THE CERRADO ARBORETUM OF COMPANHIA
BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO, CBMM.
1a. ed. -- Belo Horizonte : Universidade Federal de Minas
Gerais. UFMG, 2012.
As espécies ilustradas e descritas
neste livro fazem parte do acervo do Arboreto da Companhia Brasileira de
Metalurgia e Mineração, localizado em Araxá, Minas Gerais. Nele encontra-se
sob cultivo numerosas espécies típicas do Cerrado, muitas delas já escassas
na região. É possível, dessa forma, conhecer parte da biodiversidade dessa
formação apenas andando pelo arboreto e nele observando os exemplares
vivos. No total, foram selecionadas 108 espécies encontradas sob cultivo e
oriundas de diferentes regiões do Triângulo Mineiro. A maioria das espécies
é característica do Cerrado, mas várias não são de ocorrência exclusiva e
podem também ser encontradas em outras formações, especialmente na Mata
Atlântica. As espécies tratadas na obra e eternizadas nas aquarelas
produzidas pelos ilustradores representam apenas uma pequena fração da
riqueza da flora arbórea do Cerrado.
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2.-
Menezes, Albene Miriam F. ...[et al.]
20
ANOS DA SECEX : 200 ANOS DE COMÉRCIO EXTERIOR : A HISTÓRIA DA SECEX E O
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO APÓS A ABERTURA DOS PORTOS.
1a. ed. -- Brasilia : Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, 2010.
Completado em 2008, os 200 anos
da abertura dos portos às Nações Amigas relembra o marco da abertura
comercial do Brasil após séculos de exclusivismo colonial. A publicação,
amplamente amparada por material iconográfico, buscou registrar a evolução
e o amadurecimento do país como participante no comércio internacional.
Outro marco na história do comércio exterior brasileiro recordado na
publicação é a criação da SECEX (Secretaria do Comércio Exterior), que em
2010 comemorou 20 anos de existência. O objetivo principal da obra porém, é
de oferecer um panorama histórico das relações econômicas internacionais do
Brasil, durante o longo período que se seguiu a assinatura da Carta Régia.
Nesse sentido, dá-se destaque às duas últimas décadas, em que a gestão do
comércio exterior ficou sob a responsabilidade da SECEX.
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3.- Carvalho, José Murilo de ...[et al.]
MINAS GERAIS.
1a. ed. -- Belo Horizonte :
Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG, 2011.
O presente
livro-catálogo reúne artigos de pesquisadores de várias áreas de
conhecimento sobre a multifacetada cultura do estado de Minas Gerais. Os
textos, amparados por amplo material iconográfico abordam temas como festas
populares, revoltas de Minas, pré-história, arte, moda, política,
literatura, além de estudos de obra de nomes importantes como Guimarães Rosa,
Sebastião Salgado, Lygia Clark, Humberto Mauro, Milton Nascimento e Darcy
Ribeiro. Cada ensaio apresenta uma programação visual própria e valiosa
pesquisa iconográfica. Destaque para os textos "Povos indígenas de
Minas Gerais", "Guimarães Rosa: veredas no grande sertão" e
"O barroco, sagrado e profano: o regime retórico das artes em Minas
Gerais do século XVIII".
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4.-
Magalhães, Marcos coordinador
SALÃO
DE HUMOR DA ANISTIA.
1a. ed. -- Brasília : Senado Federal, 2009
A obra, lançada em comemoração
aos 30 anos da Lei da Anistia visa recuperar e divulgar a memória das artes
gráficas do país, nomeadamente a expressão artística mais afeita ao mundo
da política, que é a charge. A organização do volume, textos e edição de imagens
são do consultor do Senado Marcos Magalhães. A publicação está organizada
em seis capítulos, precedidos de textos sobre o contexto histórico e as
charges. Foram incluídas no livro, obras de Chico Caruso, Glauco, Henfil,
Jaguar, Lan, Nani, Otávio e Ziraldo. Os trabalhos foram inicialmente
publicados nos jornais 'Correio Braziliense', 'Folha de São Paulo', 'Jornal
do Brasil', 'O Pasquim', 'Movimento', 'Folha da Tarde' e 'Jornal de
Brasília'. As charges encontram-se divididas em blocos temáticos como "Resistência",
"Parlamento e eleições" e "Abertura".
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5.-
Mott, Maria Lucia coordinador ; Sanglard, Gisele coordinador
HISTÓRIA
DA SAÚDE EM SÃO PAULO : INSTITUIÇÕES E PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO
(1808-1958).
1a. ed. – Rio de Janeiro : Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ ;
São Paulo : Manole, 2011.
A obra resgata a trajetória e a
inserção social de instituições de saúde que desempenharam múltiplas
funções, como formação e treinamento de profissionais da área e modos variados
de assistência à população em São Paulo. Atenção especial é dada aos
hospitais, que, além de serem referências do traçado urbano, fazem parte da
experiência cotidiana dos paulistas, estando ligados a momentos marcantes
de suas vidas, desde o seu nascimento até os períodos difíceis de doença. A
partir de análises históricas e arquitetônicas e de um inventário de
instituições, o livro contribui de modo inédito tanto para a história da
saúde pública em São Paulo quanto para a implementação de políticas efetivas
de preservação desses espaços que, com seus acervos e edificações, fazem
parte do patrimônio cultural do Estado. Acompanha cd-rom com informações
históricas e arquitetônicas sobre as instituições descritas.
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6.-
Castro, Elizabeth Amorim de
EDIFÍCIOS
PÚBLICOS DE CURITIBA : ECLETISMO E MODERNISMO NA ARQUITETURA OFICIAL.
1a. ed. -- Curitiba : Do autor, 2011
Esta obra realiza um estudo
histórico e arquitetônico de edifícios públicos de Curitiba, capital
paranaense, projetados e construídos no século XX. História e arquitetura
estão reunidas aqui para registrar o processo de constituição e
consolidação da arquitetura oficial na cidade. A análise, totalmente
amparada por fotografias e desenhos arquitetônicos, percorre a produção
eclética e modernista, verificando que seu fio condutor ultrapassa o
repertório formal e estrutura-se nos princípios da arquitetura e nos
conceitos de tipologia e caráter. O livro abrange um período com mais de
100 anos, que vai desde o Paço da Assembleia, construído em 1854, até o
Edifício Oswaldo Pachedo de Lacerda, inaugurado na década de 1960.
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7.-
Fonseca, Edson Nery da, 1921-
O
GRANDE SEDUTOR : ESCRITOS SOBRE GILBERTO FREYRE DE 1945 ATÉ HOJE.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Cassará, 2011.
Esta é uma obra interpretativa
sobre os textos de Gilberto Freyre (1900-1987), um dos mais importantes
sociólogos, antropólogos e escritores brasileiros contemporâneos. Nos 135
textos que compõem a coletânea de artigos e ensaios, apresenta-se a gênese
do pensamento de Freyre, tentando identificar os intelectuais e artistas,
das mais variadas correntes, com os quais o escritor dialogou ao longo da
vida, além de contar casos e detalhes considerados curiosos. A publicação
também sintetiza os traços principais de seus estudos, lançando novos
olhares e assinalando aspectos pouco ou nada conhecidos sobre seu
pensamento. O livro é o resultado de mais de sessenta anos de estudo e
pesquisa e oferece uma visão única e íntima não só sobre o pensamento do
intelectual, mas também sobre sua vida pessoal.
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8.-
Braun, Felipe Kuhn,, 1987-
NOVO
HAMBURGO : DA FUNDAÇÃO À EMANCIPAÇÃO POLÍTICA : 1824-1927.
1a. ed. -- São Leopoldo : Oikos, 2012.
O livro retrata histórias dos
primeiros colonizadores e dos pioneiros do município sul-rio-grandense. São
imagens de uma Novo Hamburgo de outrora, que sempre se destacou na região
por sua terra pujante, seu comércio e sua indústria, localidade da cultura,
do ensino e das religiões. O autor possibilita acesso a fotografias,
documentos e histórias do século XIX e início do século XX, de duas, três
gerações e até mais gerações anteriores.
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9.- Braun,
Felipe Kuhn,, 1987-
MEMÓRIAS DE IMIGRANTES ALEMÃES E
SEUS DESCENDENTES NO SUL DO BRASIL.
1a. ed. -- Nova Petrópolis : Amstad, 2011.
Nessa publicação, Braun traz
bibliografias e memórias de imigrantes alemães e seus descendentes. O livro
é fruto de nove anos de pesquisas e da compilação de cartas, diários,
documentos, fotografias antigas e relatos dos alemães pioneiros. Para isso
analisa histórias particulares dos imigrantes que chegaram ao país, como o
caso de Johann Naab, imigrante alemão nascido no sul da Rússia, cujo pai
pediu que ele emigrasse depois que o Czar da Rússia obrigou todos os
descendentes de alemães a servirem no exército, e dos Göllner, uma família
alemã que foi dizimada pelos índios no ano de 1835. Na publicação também
está registrado o histórico de Jacob Kroeff Filho, empresário que teve
muito sucesso nos negócios, retornou para a Alemanha e foi recebido pelo
papa em Roma. O livro também traz detalhes sobre a diversidade étnica e
cultural dos imigrantes que aportaram no Brasil.
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10.- Oliveira,
João Pachecho de coordinador
A
PRESENÇA INDÍGENA NO NORDESTE : PROCESSOS DE TERRITORIALIZAÇÃO, MODOS DE RECONHECIMENTO
E REGIMES DE MEMÓRIA.
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Contra Capa Livraria, 2011
Neste livro, o uso do termo
"nordeste" se refere não a uma região no sentido geográfico, e
sim a uma unidade virtual do ponto de vista da ação política dos indígenas.
Embora as articulações mais comuns ocorram no âmbito de seus estados e
envolvam políticas assistenciais, há importantes demandas e negociações,
passando pelo apoio e o assessoramento da organização indígena regional.
Além disso, esse uso decorre de outra razão, de natureza histórica: os
povos indígenas aqui analisados foram aqueles que sofreram o primeiro
impacto da colonização, de início na faixa atlântica (século XVI) e logo a
seguir nos sertões interiores (XVII e XVIII). Contrapunham-se ao açúcar e
às tropas de gado, sistemas econômicos que geraram a apropriação dos
territórios até então ocupados por esses povos e a sua submissão a novas
relações de trabalho.
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11.-
Nossa, Leonencio
MATA!
: O MAJOR CURIÓ E AS GUERRILHAS NO ARAGUAIA.
1a. ed. -- São Paulo : Companhia das Letras, 2012.
Resultado de dez anos de
pesquisas, além de diversas viagens à região do Bico do Papagaio
(confluência dos rios Araguaia e Tocantins) e de depoimentos de mais de 150
pessoas, a publicação pode ser lida de diferentes maneiras. Entre as
numerosas facetas do livro — reportagem, relato histórico, pesquisa
antropológica, reflexão política — a mais espetacular é, sem dúvida, seu
conteúdo inédito de documentos sobre a Guerrilha do Araguaia (1966-1974). O
autor revela pela primeira vez detalhes das torturas e assassinatos que
vitimaram dezenas de pessoas na década de 1970 na região do Araguaia, entre
militantes comunistas e simpatizantes locais. A obra percorre quase
duzentos anos na história da região, incluindo tragédias recentes como a
exploração de ouro em Serra Pelada e os massacres de sem-terra, para compor
um verdadeiro épico da desordenada ocupação do território amazônico a
partir do século XX.
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