Prezados amigos, apresentamos livros lançados e destacados dos
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados menores, desejamos que
esta informação seja útil para ampliar o acervo de sua biblioteca de Estudos
Latino-americanos.
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1.-
Costa, Helouise ; Burgi, Sergio
As origens do fotojornalismo no Brasil : um olhar sobre O
Cruzeiro, 1940-1960.
1a. ed. -- São
Paulo : IMS, 2012. -- 333 p. ; il. ; Sl
; 29x24 cm.
<Com mais de 400 imagens e
matérias, esta obra apresenta a exposição homônima, realizada em São Paulo,
entre 23 de novembro de 2012 a 31 de março de 2013, que revelou a história
da principal revista ilustrada brasileira do século XX, 'O Cruzeiro' , e
que foi decisiva para a implantação do fotojornalismo no país. A exposição
teve como fio condutor a relação entre as imagens produzidas pelos
fotógrafos e as fotorreportagens tal como foram publicadas. Essa abordagem
tem como foco as décadas de 1940 e 1950, período de maior atividade e
difusão da revista. Lançada em 1928 como uma publicação semanal de
variedades, de circulação nacional, o periódico incorporou o modelo da fotorreportagem,
tornando-se pioneira na implantação do fotojornalismo no Brasil. A obra
acompanha textos de Helouise Costa, Sergio Burgi, Fernando Morgado, Flávio
Damn e Fernando de Tacca.>
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2.-
Moura, Luiz Felipe ; Matarazzo, Gabriel
Mulheres do Brasil = Women of Brazil.
1a. ed. São Paulo
: Magma Cultural, 2009. 296 p. ;
il. ; Sl ; 32x25 cm.
<Com texto de Luiz Felipe
Moura e fotografias de Gabriel Matarazzo, o presente livro reúne relatos
ouvidos pelo autor em suas viagens pelo país que retratam a força da
mulher. Essas histórias – dez cotidianos femininos brasileiros – são contadas
em forma de fotonovela que abrange dramaticidade e moda. As histórias
retratam mulheres exercendo atividades das mais diversas: ama de leite,
passista, camponesa, alquimista, escultora, caçadora, professora,
lavadeira, garimpeira e pescadora. Não faltam nessas fotonovelas elementos
que apontam para especificidades do Brasil, tais como o arroz com feijão,
as fantasias de Carnaval, o pandeiro, os adereços de pena e de sementes, as
bandeirolas de Festa Junina e os vestidos rendados. Essa mistura retrata a
miscigenação encontrada no Brasil, sem comparação no mundo todo. Edição
bilíngue: português-inglês.>
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3.-
Caldi, Marcelo
Luiz Gonzaga : tem sanfona no choro.
1a. ed. -- São
Paulo : Instituto Moreira Salles, 2012. -- 69
p. ; il. ; Sl ; 31x25 cm. + 1 CD
<Reúne partituras para
sanfona e acompanhamento cifrado de músicas compostas pelo músico e
compositor Luiz Gonzaga (1912-1989) principalmente na década de 1940,
transcritas por Marcelo Caldi a partir dos áudios originais, já que não
havia registro escrito dessa fase embrionária da carreira de Gonzagão.
Pouco ou nada conhecidos do grande público, os choros, valsas, polcas,
xamegos, mazurcas, reunidos neste livro lançam luz para a originalidade e o
valor histórico da face instrumental de Luiz Gonzaga. Além das partituras,
a publicação conta ainda com textos de Marcelo Caldi e do pesquisador e
produtor musical Fernando Gasparini, e com um CD instrumental com 13
músicas em homenagem ao Rei do Baião.>
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4.-
Ruffato, Luiz, 1961- ...[et al.]
São Paulo 1971-2011 : história recente, versões literárias,
resíduos visuais = São Paulo : 1971-2011 : recent history, literary
versions, visual residues.
1a. ed. -- São
Paulo : Olhares, 2012. -- 157 p. ;
il. ; Sl ; 31x24 cm.
<Quatro contos inéditos de
Luiz Ruffato, Ignácio de Loyola Brandão, Tony Bellotto, Vanessa Bárbara,
cada um tendo como cenário de partida a cidade em uma das últimas quatro décadas,
e uma investigação fotográfica do Coletivo Paralaxis abordam neste título a
história recente de São Paulo, empregando-lhe uma carga íntima e subjetiva.
O livro homenageia a onde tantas influências se encontram e se misturam,
marcando nossas vidas, ilustrando-a com uma visão inusitada de seu próprio
passado. São Paulo é mostrada como ela é: uma cidade feia, caótica e
desordenada, mas é possível perceber uma certa beleza proporcionada pela
estética dos recortes das imagens, especialmente de paisagens. As
fotografias mostram o emaranhado de ruas, luminosos, prédios e fragmentos
de objetos e nega ao aquilo que a cidade nega aos seus habitantes: a
individualidade. Edição bilíngue: português-inglês.>
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5.-
Guedes, Max Justo, 1927-
A cartografia impressa do Brasil : os 100 mapas mais
influentes : 1506-1922.
1a. ed. -- São
Paulo : Capivara, 2012. -- 263 p. ;
il. ; Sl ; 31x24 cm.
<Apresenta-se no presente
livro os cem mapas mais influentes para a cartografia brasileira,
produzidos entre 1506 e 1922. Segundo o autor, foram os mapas impressos que
contribuíram para um maior conhecimento do Brasil, trazendo informações, à medida
que se intensificava as navegações e as expedições exploratórias ao
interior do território brasileiro. Cada mapa é aqui detalhadamente
reproduzido, com o nome de seu autor, detalhes técnicos, e uma acurada
análise. A publicação acompanha prefácio do bibliófilo e editor Pedro
Corrêa do Lago e índice onomástico.>
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6.-
Cotrim, Cássio Ramiro Mohallem
Villa de Paraty.
1a. ed. -- São
Paulo : Capivara, 2012. -- 271 p. ;
il. ; Sl ; 24x19 cm.
<Apesar de surgida no
século XVII, a Paraty (cidade situada no litoral do Rio de Janeiro) que é
vista hoje é quase toda uma cidade dos séculos XIX e XX, ainda que seguindo
um modelo do fim do século XVIII. É o que mostra o estudo mais profundo já
publicado sobre a cidade, que faz uso de uma abundante iconografia e
documentos inéditos, derrubando mitos enraizados a respeito da história de
Paraty. o autor descobre um documento que pré-data a existência da cidade
para 1660, mostra o local da primitiva praça da Matriz e analisa as causas
da prosperidade da cidade – que valeu seus monumentos e igrejas – assim
como as de sua decadência, que a preservou quase congelada no tempo.>
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7.-
Maia, Joseane
Herança quilombola maranhense : história e estórias.
1a. ed. -- São
Paulo : Paulinas, 2012. -- 245
p. ; il. ; 23x16 cm.
( Educação em
foco )
<Sempre atenta às
manifestações da cultura popular de sua terra - Caxias, no Maranhão - a
autora busca em sua obra, fruto de doutorado em Letras pela Universidade de
São Paulo em 2010, perceber nas narrativas orais de comunidades
quilombolaso, um estudo importante para análise do sentido estético, numa
visão integradora, distinguindo aspectos éticos, sociais e ideológicos.
Quatro povoados foram selecionados para pesquisa: Olho D Água do Raposo,
Jenipapo, Cana Brava das Moças e Mandacaru dos Pretos. Ela estuda as
comunidades a partir do conceito de "quilombola", numa relação
com as categorias "identidade" e "memória", que dá
sustentação à luta pelo direito à terra, bem como suas práticas culturais,
incluindo o contar estórias. Recolhidas as narrativas, estas foram
comparadas com as narrativas escritas publicadas no mercado editorial
brasileiro, de modo que tal comparatismo possibilite análises de diferentes
modalidades de criações literárias.>
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8.-
Munduruku, Daniel
O caráter educativo do movimento indígena brasileiro
(1970-1990).
1a. ed. -- São
Paulo : Paulinas, 2012. -- 230 p. ;
23x16 cm.
( Educação em
foco )
<O livro enfoca o
movimento indígena brasileiro sob a ótica do caráter educativo, de modo que
o movimento é narrado desde sua origem como um instrumento legítimo na
defesa dos direitos indígenas e que, estruturado em seu processo de
autoformação, também serviu como mola para promover mudança no olhar da
sociedade brasileira sobre os povos indígenas. O autor optou por
desenvolver o tema no estilo epistolar, como se estivesse escrevendo uma
carta aos seus parentes indígenas. O livro está estruturado em duas partes:
"Colocando os pingos nos is" e "Somos aqueles por quem
esperamos". uma peculiaridade que o livro traz é o fato de
"ouvir" a opinião de personalidades indígenas, participantes do
processo histórico do movimento.>
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9.-
Vital, Selma
Quase brancos, quase pretos : representação étnico-racial no
conto machadiano.
1a. ed. -- São
Paulo : Intermeios, 2012. -- 183
p. ; 23x16 cm.
<A escassa informação
biográfica e a notória recusa de Machado de Assis em expor sua vida pessoal
foram suficientes para reforçar uma pressuposição comum, e geralmente
aceita sem grandes protestos, que acabou tomando contornos de mito: a
imagem do mulato embranquecido. Embora não se pretenda investigar se
Machado teria de fato abandonado sua madrasta mulata, outro mito a que já
se recorreu o bastante, mas para o qual não há adequado suporte
biográfico; e se teria se acomodado num casamento burguês com uma mulher
branca, portuguesa, este livro busca analisar como se "lê"suas
origens negras e de que forma expectativas associadas a conceitos raciais
afetaram a concepção de um Machado desracializado, para o bem ou para o mal
"um preto de alma branca".>
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10.-
Telles, Norma
Encantações : escritoras e imaginação literária no Brasil,
século XIX.
1a. ed. -- São
Paulo : Intermeios, 2012. -- 515
p. ; il. ; 23x16 cm.
( Entregêneros )
<Este livro traça um
panorama amplo do século do romance, o século XIX, destacando elementos da
cultura que esboçam os códigos de agir e pensar da sociedade burguesa que
então se consolida. Nesse período, a definição de “natureza feminina”,
imposta à mulher, como já amplamente estudado, cristaliza-se como maternal,
dócil e delicada como o anjo do lar, um ser sem história própria e sempre
pronta ao sacrifício pelos seus. Mas ela pode também se tornar potência do
mal quando sai da esfera privada ou usurpa atividades que culturalmente não
lhe são atribuídas. Foi nesse mesmo período, porém, que em grande número as
mulheres, tanto na Europa quanto no Brasil, escreveram, publicaram romances,
se tornaram jornalistas ou até mesmo donas de periódicos; várias alcançaram
sucesso e renome. Encantações recupera arquivos e livros antigos de algumas
escritoras brasileiras que produziram a partir de meados do século XIX e
faz uma leitura original de suas obras.>
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11.-
Thiél, Janice
Pele silenciosa, pele sonora : a literatura indígena em
destaque.
1a. ed. -- Belo
Horizonte : Autêntica, 2012. -- 152
p. ; il. ; 23x16 cm.
( Práticas
docentes )
<A obra propõe caminhos de
leitura de obras das literaturas indígenas brasileira e das Américas. Por
meio dele, adentra-se no universo cultural indígena, conhecendo as
especificidades de sua produção literária e descobrindo reflexões sobre as
identidades indígenas construídas por índios e não índios ao longo de
séculos. Além disso, encontra-se aqui, atividades criadas para a inserção
de obras indígenas na sala de aula. Ao valorizar novas dimensões de
conhecimento e de inclusão social e cultural, esta obra promove também o
letramento literário, informacional e crítico de professores e alunos.
Textualidades indígenas; a história do Brasil contada por meio dos índios;
como o índio é visto pelos seus próprios textos, são alguns dos temas
abordados.>
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12.-
Lago, Manoel Aranha Corrêa do
O boi no telhado : Darius Milhaud e a música brasileira no
modernismo francês.
1a. ed. -- São
Paulo : Instituto Moreira Salles, 2012. -- 297
p. ; il. ; 23x16 cm. + 1 CD
<Em plena I Guerra
Mundial, um jovem compositor francês chegava ao Rio de Janeiro para servir
na embaixada do seu país. Durante dois anos, Darius Milhaud (1892-1974)
imergiu na cultura musical da cidade, participando de saraus e concertos,
compondo e ouvindo de tudo - sobretudo os "compositores de tangos,
maxixes, sambas e catererês" que aprendeu a admirar. De volta a Paris,
estreou "O boi no telhado", peça sinfônica caipira e complexa ao
mesmo tempo. Este livro. faz uma análise completa sobre a composição do
francês Milhaud, uma das personalidades mais influentes na música do século
XX. Membro do Grupo dos Seis, tornou-se famoso como autor de obras como Les
Choéphores, L’Homme et son désir e La Création du monde, e influenciou músicos
de diversas gerações, do americano Dave Brubeck ao alemão Karlheinz
Stockhausen. A edição acompanha cd com as composições do músico.>
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13.-
Carvalho, Carlos Alberto de
Jornalismo, homofobia e relaçãos de gênero.
1a. ed. -- Curitiba : Appris,
2012. – 405 p. ; Sl ; 22x16 cm.
( Ciências
sociais )
<Disseminada nas
sociedades ocidentais, a homofobia é um fenômeno social cujo alcance vai
muito além das pessoas identificadas como lésbicas, gays, bissexuais,
travestis e transexuais (LGBTT) e da violência física. Neste livro, a
aprtir de conceitos de homofobia e dojornalismo, este pecialmente
considerado como importante ator social que negocia sentidos de
acontecimentos narrados com diversos outros atores sociais, é traçado um
panorama da cobertura de casos emblemáticos que, em 2008, indicam a
dialética visibilidade / invisibilidade dos preconceitos contra os
homossexuais. Centrado em pesquisas nos jornais 'Folha de S. Paulo' e 'O
Globo', os resultados apontam para certas ambiguidades na cobertura
noticiosa sobre a homofobia, que não exclui, por parte das publicações,
posições favoráveis à superação dos rechaços contra pessoas GLBTT.>
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14.-
Pimentel, Gláucia Costa de Castro
Ataques e utopias : espaço e corpo na obra de Roberto Piva.
1a. ed. Curitiba : Appris,
2012. 332 p. ; Sl. ; 22x16 cm. (
Linguagem )
<A obra do poeta Roberto
Piva foi reunida em três volumes reeditados em sete livros e esgotados
desde o ano 2000. Fruto de doutorado em Teoria Literária pela Universidade
Federal de Santa Catarina em 2009, este trabalho compreende essa obra que
apresenta três fases distintas: a primeira fase de sua produção poética
compreende a cidade de São Paulo, seu ambiente, transeuntes e habitantes,
sob um prisma Surrealista e Beat; a segunda fase possui uma forte
identificação com a Contracultura e um imaginário Psicodélico, e a terceira
fase, somando seu instrumental Surrealista e Psicodélico no trato de seus
temas prediletos, o poeta acentua uma tendência que se insinuava desde os
primeiros volumes, quando se identificava de forma macro às maneiras
panteístas de se deixar penetrar no mundo. Aprofundando essa tendência, o
poeta torna-se xamã, de onde advém o nome da terceira fase, tida por
Xamânica. Dois temas se destacam na poesia de Piva: Corpo e Espaço.>
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15.-
Alles, Leonardo Miguel
A política externa do governo Lula : da não intervenção à
não indiferença.
1a. ed. -- Curitiba : Appris,
2012. -- 311 p. ; Sl ; 22x15 cm.
<Redigir sobre a política
externa brasileira não é uma tarefa simples. Quando se acredita ter um
texto adequado ao tema proposto, surgem novos fatos, atores, que podem
alterar profundamente a leitura da diplomacia que está sendo desempenhada.
Esse é o preço a ser pago pelos que se aventuram, conforme os
historiadores, no campo da história do tempo presente. Este livro apresenta
um balanço parcial da diplomacia do governo Luiz Inácio Lula da Silva
(2003-2010), em especial no que se refere ao maior engajamento do país na
cena internacional. Trata de seções da política externa brasileira tanto no
eixo Norte-Sul quanto no Sul-Sul. A combinação desses dois eixos demonstra
o pragmatismo que Brasília tem utilizado na persecução dos interesses
nacionais. O texto ainda apresenta as estratégias de uma diplomacia voltada
para a paz e para o desenvolvimento.>
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16.-
Silva Filho, José Barbosa da
Ser negro na história e na sociedade brasileira : o dito, o
não dito e o por dizer.
1a. ed. --
Curitiba : Appris, 2012. -- 218
p. ; il. ; 21x14 cm.
<A obra cumpre a tarefa de
forma minuciosa em traçar um panorama da representatividade da população
negra na história não oficial do Brasil, elucidando importantes momentos de
participação da população negra que foram intencionalmente rasurados do
imaginário nacional, contribuindo para forjar um projeto educacional excludente.
Os três capítulos que compõem o livro desvelam diferentes momentos de ser
negro no Brasil que, segundo o autor, ainda se compara a ser escravo. Um
destaque especial para o segundo capítulo, onde os sermões jesuítas foram
ferramentas importantes e fortes aliados não só da Igreja, como de outras
instituições públicas, para legitimar a submissão, foram esmiuçados e
apresentados os impactos destes textos desde sua formulação até a
contemporaneidade.>
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17.-
Sahr, Cicilian Luiza Löwen ...[et al.]
Geograficidades quilombolas : estudo etnográfico da
Comunidade de São João, Adrianópolis - Paraná.
1a. ed. -- Ponta
Grossa : Univ. Estadual de Ponta Grossa. UEPG, 2011. -- 208
p. ; il. ; 23x21 cm.
<A obra mostra de que
maneira o processo dialógico, estabelecido entre a comunidade e as
pesquisadoras, de construção da geograficidade histórico-vivencial é
empregado na conquista de sua territorialidade política-fundiária, que se
configura, do ponto devista legal, no direito pela terra. O livro aborda
diferentes aspectos sobre a Comunidade de São João, em Adrianópolis, no Paraná,
reunindo informações cartográficas, fundiárias, agronômicas, ecológicas,
geográficas, socioeconômicas, históricas e antropológicas, bem como,
apresentando reflexões entre natureza e cultura, história e memória, espaço
e território.>
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