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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Documentos da Escravidão no Rio Grande do Sul

O Projeto Documentos da Escravidão no Rio Grande do Sul tem por objetivo difundir a temática através da publicação dos catálogos seletivos que tratam da comercialização de escravos: como bem - na partilha de bens, e como réu ou vítima em crimes. O recorte temporal abrange o período de setembro de 1763, relativo à escritura pública mais antiga do acervo do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (Apers), até o dia 13 de maio de 1888, data da abolição da escravatura no Brasil. Para a realização deste trabalho, foram inventariadas, 542,6 mil registros notariais e 73,26 mil ações judiciais, totalizando 615.860 fontes primárias. Dentre as informações extraídas da documentação, encontram-se: identificação do processo (data e numeração), nome do inventariado, nome e características dos escravos (cor, idade, origem, filiação, profissão, doenças e outras informações), além do preço dos mesmos. Para à realização deste projeto houve a colaboração de mais de 40 pesquisadores que se debruçaram sobre os documentos para a elaboração dos verbetes que deram origem aos catálogos.

1.-  Scherer, Jovani de Souza coordinador.
Rocha, Marcia Medeiros da coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Compra e venda de escravos : acervo dos tabelionatos de municípios do Rio Grande do Sul : Volume 1.

Dividido em dois volumes esta obra apresenta documentos históricos relativos à compra e venda de escravos no Rio Grande do Sul, entre setembro de 1763 e maio de 1888. O senhor escravista fazia da compra e venda  de seu escravo - e por escravo entendam-se trabalhadores escravizados - um negócio, onde o vendedor tentava de todas as formas aquilatar o seu "produto", colocando-o quase à beira da perfeição para super valorizá-lo, enquanto o comprador de seres humanos reduzidos ao cativeiro, tentava reduzir o preço daqueles que foram vítimas do maior holocausto da humanidade, a escravidão negra. Este volume reúne fundo de tabelionatos dos seguintes municípios sul-rio-grandenses: Porto Alegre, Alegrete, Arroio Grande, Bagé, Caçapava, Cachoeira, Canguçu, Conceição do Arroio, Cruz Alta, Dom Pedrito, Dores de Camaquã, Encruzilhada, Estrela, Gravataí, Itaqui e Jaguarão.
2.-  Scherer, Jovani de Souza coordinador
Rocha, Marcia Medeiros da coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Compra e venda de escravos : acervo dos tabelionatos de municípios do Rio Grande do Sul : Volume 2.

No momento em que se abre um grande debate em todo o Brasil sobre a questão dos afro-descentendes, por meio de ações afirmativas, cotas, reparação social em relação à escravidão, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul ao divulgar parte de seus documentos que pesem as dificuldades para tal investimento, oferecem exemplos de democratização da informação e de desenvolvimento social, expondo parte da história do Brasil e de seu mercado escravista no país e no Rio Grande do Sul. Este segundo volume reúne documentos históricos dos municípios como Lagoa Vermelha, Lavras, Palmeira, Passo Fundo, Pelotas, Piratini, Quaraí, Rio Grande, Rio Pardo, Santa Maria, Santana do Livramento, Santo Amaro, Santo Ângelo, São João Batista de Camaquã, São João do Montenegro, São José do Norte, São Leopoldo, São Luiz Gonzaga, São Martinho, São Sebastião do Caí, São Sepé, São Vicente, Soledade, Taquari, Triunfo, Uruguaiana, Vacaria e Viamão.
3.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Silva, Graziela Souza e coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Processos-crime : o escravo como vítima ou réu.

Dando prosseguimento ao objetivo principal desta coleção que é a divulgação de documentos históricos relativos à escravidão no Rio Grande do Sul entre os séculos XVIII e XIX, esta obra reúne documentos relativos à processos criminais, como fontes para a investigação das culturas e da memória negra no estado sul-rio-grandense e em todo o Brasil. Talvez para se valorizar os processos criminais como fontes privilegiadsa da ação social, além das questões até aqui tratadas, seja necessário pensar  a esfera jurídica como algo complexo e não unicamente a serviço dos opressores. Isto é, esta obra se apoia na contradição de buscar pistas sobre os valores, memórias e culturas negras, nas fontes geradas em atividades para reprimi-las ou inferiorizá-las.
4.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Testamentos : o escravo deixado como herança.


Esta obra reúne documentos históricos relativos à escravidão no Rio Grande do Sul entre 1763 e 1888, ano este que a escravidão foi abolida de todo o país. Aqui, verbetes com dados de escravos usados como bens materiais, ou mais propriamente heranças, deixadas por familiares à seus entes e herdeiros. Cada um deles está acompanhado de seu nome, estado de liberdade, estado civil, cor, idade, origem, profissão, filiação, proprietário, herdeiro e características, separados por Comarcas (que constituem os fundos documentais do Arquvo Público do Estado do Rio Grande do Sul), com os documentos organizados conforme a localidade (termo, município, vila, freguesia) a qual se referem.
5.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Inventários : o escravo deixado como herança : Volume 1.

Este inventário, dividido em 4 partes, apresenta informações relativas à escravidão no Rio Grande do Sul entre 1763 e 1888, dispondo documentos relativos aos escravos usados como heranças entre as famílias do sul do Brasil. Dados como: o nome do escravo, seu estado de liberdade, cor, valor, características, origem, idade e profissão estão presentes e discriminados. O catálogo está organizado por meio de Comarcas (que constituem os fundos documentais do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul), com os documentos organizados conforme a localidade (termo, município, vila, freguesia) a qual se referem. Neste volume, quatro comercas estão presentes: Comarca de Santa Catarina, de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, e de Porto Alegre.
6.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Inventários : o escravo deixado como herança : Volume 2.


Na busca pela história da escravidão e dos escravos, o acesso a documentos primários diversos torna-se de extrema importância. Pesquisando na mais variada quantidade e tipologias documentais, os historiadores puderam analisar e rever diversos aspectos da vida escrava. Se é impossível pensar a sociedade e economia do Rio Grande do Sul nos séculos XVIII e XIX, sem levar em conta a participação e presença escrava, também é impossível analisar essa presença sem o uso de fontes primárias. Este é o objetivo da presente coleção. O segundo volume do catálogo dá prosseguimento ao mapeamento de escravos que eram usados como heranças entre as famílias do sul do país. Aqui, documentos relativos às Comarcas de: Porto Alegre, Rio Grande e do Rio Pardo, estão presentes.
7.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Inventários : o escravo deixado como herança : Volume 3.


Para a elaboração desta coleção foram consultados mais de 38 mil inventários, dos quais 16 mil são citados com o respectivo arrolamento de escravos, totalizando mais de 109 mil cativos. Abrangeu cerca de 55 municípios do Rio Grande do Sul, em um largo recorte temporal (entre 1763 e 1888). Tais dados apontam a publicação como uma das principais fontes de pesquisa sobre a história da escravidão no sul do Brasil. Este terceiro volume do inventário dá prosseguimento ao objetivo da publicação registrando escravos usados como heranças, nas seguintes Comarcas: de Piratini, de Missões, de Alegrete, de Caçapava, de São Borja, de Bagé, de Cruz Alta, de Santo Antônio da Patrulha, e de Cachoeira do Sul.
8.-  Pessi, Bruno Stelmach coordinador
Documentos da escravidão no Rio Grande do Sul. Inventários : o escravo deixado como herança : volume 4.

Este inventário constitue-se em fonte primordial para se discutir a escravidão no Rio Grande do Sul. O instrumento de pesquisa organizado pelo Arquivo Público do Estado dá acesso privilegiado desta fonte. Através da descrição dos verbetes aqui registrados, é possível o acesso a informações tais como o nome do inventariado a condição (escravo ou liberto) dos trabalhadores, além de dados como o nome, sexo, procedência, preço, fugas, condições de saúde, dentre outros. Este volume verbetes dos escravos, das seguintes Comarcas: de encruzilhada do Sul, Itaqui, Jaguarão, Pelotas, Santana do Livramento, de São Gabriel, de Passo Fundo, de Taquari, Santo Ângelo, São João do Caí, de São Leopoldo, Uruguaiana ,Camaquã, Caçapava, Maquiné, Rio dos Sinos, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, São Borja, Triunfo, Vacaria, Dom Pedrito, Santa Cristina do Pinhal, Viamão e de Rosário do Sul.


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